Estes são alguns dos problemas enfrentados todos os dias pelos bombeiros, conforme depoimentos de militares ouvidos nesta terça-feira, 7, por A TARDE (alguns avaliam até que o limite seja de três andares) e que preferem manter o anonimato.
“Se fosse preciso, com a estrutura que temos, acho que chegaríamos até seis andares”, diz o comandante de operações de Bombeiros Militares, coronel Dalton Barbosa.
Realidades - Enquanto no Rio de Janeiro, desde domingo, bombeiros em greve estão acampados em frente à Assembleia Legislativa, reivindicando a libertação de 439 colegas presos após a invasão do quartel central da corporação, na última sexta-feira, além do aumento de salário, aqui os problemas parecem ser outros.
Os R$ 950 líquidos de remuneração inicial dos militares cariocas são inferiores aos cerca de R$ 1.500 pagos na Bahia.
“Mas quanto vale a nossa vida? Corremos riscos todos os dias. O ideal é equiparar os salários com outros estados e melhorar a infraestrutura”, questiona o presidente da Associação dos Praças, Soldados e Bombeiros da PM (Aspra), Marcos Prisco.
Segundo ele, a Aspra fará uma manifestação, em solidariedade aos colegas cariocas, às 14h da próxima sexta-feira, no largo do Farol da Barra.
Na Bahia, há cerca de dois mil bombeiros, 12 mil a menos que o recomendado pela Organização das Nações Unidas. As 93 viaturas também não atendem ao número recomendado, que é 1.400, levando em consideração a população do Estado.
O coronel Dalton avisa que, para reforçar a equipe, 214 bombeiros foram convocados para exames médicos esta semana.
Comando - Segundo o Comando de Operações de Bombeiros Militares na Bahia, a corporação, criada em 1924, é composta por 2.082 militares, distribuídos em 15 grupamentos e cinco subgrupamentos em todo o Estado. “Estas unidades têm que atender a todos os 417 municípios baianos”, aponta Prisco.
Helga Cirino e Danile Rebouças
Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5732499
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