O governador Tarso Genro (PT) admitiu ontem que a única saída que tem,
caso o STF negue a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin)
protocolada na semana passada contra o piso nacional do magistério, é o
governo federal criar um fundo para que o RS pague aos professores o
valor reajustado pelo Fundeb. "O plano B possível é o Congresso Nacional
votar um fundo específico para complementar o piso nacional dos
professores. Se o governo federal pagar um complemento, nós pagaremos o
piso", declarou. Segundo ele, o Piratini manterá o calendário de aumento
proposto em fevereiro desse ano. "O aumento de 76,68% está mantido",
disse. Segundo o cronograma, em novembro de 2014, o salário básico para
40 horas será de cerca de R$ 1.260,00, reajustado pela inflação.
Tarso afirma que não prometeu nas eleições de 2010 pagar o piso nacional. "Foi um programa de governo, não uma promessa de campanha." Como defesa, aponta que os profissionais da educação não querem abrir mão do plano de carreira.
O governador, que é autor da Lei do Piso Nacional, frisou que nunca concordou com a emenda do senador Cristovam Buarque (PDT), que institui o Fundeb como critério de reajuste. "Na minha época não existia esse piso do Fundeb. Essa emenda não tinha nexo. Aprovaram porque acharam cômodo naquele momento", disse. Quando questionado sobre o porquê do então presidente Lula não ter vetado a emenda, Tarso disse que, se ele vetasse, teria que barrar todo o artigo. "Isso sinalizaria que o governo não concordava com o piso", afirmou.
Tarso afirma que não prometeu nas eleições de 2010 pagar o piso nacional. "Foi um programa de governo, não uma promessa de campanha." Como defesa, aponta que os profissionais da educação não querem abrir mão do plano de carreira.
O governador, que é autor da Lei do Piso Nacional, frisou que nunca concordou com a emenda do senador Cristovam Buarque (PDT), que institui o Fundeb como critério de reajuste. "Na minha época não existia esse piso do Fundeb. Essa emenda não tinha nexo. Aprovaram porque acharam cômodo naquele momento", disse. Quando questionado sobre o porquê do então presidente Lula não ter vetado a emenda, Tarso disse que, se ele vetasse, teria que barrar todo o artigo. "Isso sinalizaria que o governo não concordava com o piso", afirmou.
Fonte: correio do Povo 11sete2012
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