Categoria está paralisada há um mês e reivindica a reestruturação da carreira
Categoria está paralisada há um mês
Crédito: Arthur Puls
Com a greve dos servidores da Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul, que estão paralisados há mais de um mês, apenas 10% dos passaportes estão sendo emitidos pela sede da superintendência na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Antes da paralisação da categoria, eram feitos cerca de 300 documentos por dia, que eram entreguem em até dez dias. Além disso, está suspenso o serviço de atendimento a estrangeiros.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef/RS), Paulo Paes, disse que a categoria priorizou três tipos de atendimento para a emissão de passaportes: os casos urgentes, pessoas acima dos 60 anos e quem está com viagem marcada para os próximos dias. “Quem não tem urgência, não procure os serviços da PF porque não será atendido”, destacou.
Segundo ele, o público não está sendo prejudicado em função da greve dos servidores da Polícia Federal: “O grande problema são as investigações que não estão sendo realizadas no Estado e no Brasil pelos agentes em função do não reconhecimento do governo federal dos servidores de nível superior”.
Na superintendência da PF e nas 13 delegacias do interior do Estado atuam 600 servidores entre agentes, papiloscopistas e escrivães. Na manhã desta segunda-feira, os grevistas ficaram concentrados na frente do prédio da sede do órgão e colocaram cartazes explicando os motivos da paralisação da categoria.
Na tarde da próxima terça-feira será realizada uma videoconferência organizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais, em Brasília, para discutir com cada associado os rumos do movimento. Em Porto Alegre, a audiência será na sede do Sinpef/RS.
Fonte: Cláudio Isaías / Correio do Povo
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