Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
16/11/2011 | 16h20 | Dinheiro
16/11/2011 | 16h20 | Dinheiro
Projeto de Lei em
tramitação na Câmara dos Deputados pode aumentar em até 39% os salários
de 15.068 servidores, um ano e meio após reajuste de até 40%. De acordo
com o site Congresso em Foco, só o novo plano de carreira custará R$
207 milhões por ano, cerca de 7% a mais na folha de pagamento da Casa.
Segundo o projeto, o aumento mínimo será de 20% e o máximo, de 39%. O
relator da proposta, Paulinho da Força (PDT-SP), ressalta que os maiores
salários terão os menores reajustes.
O plano aprovado no ano
passado elevou os rendimentos de nível superior para até R$ 17 mil.
Com os 20% anunciados por Paulinho, esse salários devem chegar a R$
20.400 por mês. A justificativa do novo aumento é que o anterior não
deu certo. E ainda assim, de acordo com o Congresso em Foco, a atual
proposta não equipara os rendimentos na Câmara aos do Senado.
A proposta também acaba com a vinculação entre os salários dos deputados e dos servidores, como já acontece no Senado. Este ano, o salário dos parlamentares subiu de R$ 16 mil para R$ 26.723, mas os servidores da Câmara não ganharam a diferença.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) aceita acabar com a Gratificação de Representação (GR) atrelada à remuneração dos políticos, desde que a Câmara pague dívida de R$ 300 milhões acumulados este ano. Caso não haja o pagamento da dívida e o plano seja aprovado, os funcionários ameaçam recorrer à Justiça para endurecer com a direção da Câmara.
O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), concorda com o pagamento da dívida, mas diz que não existe dinheiro para fazer isso agora.
"Isso a Câmara vai ter que pagar um dia. É lei. Tem de ser pago", afirmou ele ao Congresso em Foco.
A proposta também acaba com a vinculação entre os salários dos deputados e dos servidores, como já acontece no Senado. Este ano, o salário dos parlamentares subiu de R$ 16 mil para R$ 26.723, mas os servidores da Câmara não ganharam a diferença.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) aceita acabar com a Gratificação de Representação (GR) atrelada à remuneração dos políticos, desde que a Câmara pague dívida de R$ 300 milhões acumulados este ano. Caso não haja o pagamento da dívida e o plano seja aprovado, os funcionários ameaçam recorrer à Justiça para endurecer com a direção da Câmara.
O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), concorda com o pagamento da dívida, mas diz que não existe dinheiro para fazer isso agora.
"Isso a Câmara vai ter que pagar um dia. É lei. Tem de ser pago", afirmou ele ao Congresso em Foco.
Da Agência O Globo
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