A decisão do governo gaúcho, que, junto com outros cinco estados,
ingressou com Adin no Supremo questionando o custo-aluno Fundeb como
indexador do reajuste do piso nacional do magistério, gerou um efeito
cascata de reações. Além das esperadas manifestações do Cpers e da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, criticando a
medida, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, surpreendeu e também
se opôs publicamente à iniciativa. As reações levaram o Piratini a
divulgar nota no fim da tarde reafirmando o compromisso do governo com o
pagamento do piso. A Adin no Supremo, no entanto, é apenas uma das
frentes em que o Executivo se movimenta em relação ao piso. Também
tramita no STF embargo declaratório, apresentado pela Procuradoria-Geral
do Estado, que visa impedir que a lei do piso, declarada constitucional
em abril de 2011, tenha efeito retroativo a 2008, quando entrou em
vigência. O objetivo seria eliminar a necessidade de pagamento de parte
do passivo gerado pelo não cumprimento da legislação pelo governo
gaúcho. O embargo solicita ainda a fixação de prazo de um ano e meio,
contado a partir da decisão sobre o recurso, para que o Executivo inicie
o pagamento do piso.
Fonte: Correio do Povo 07set2012
Coluna da Taline Oppitz
taline@correiodopovo.com.br
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