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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

domingo, 22 de abril de 2012

Soldado PM apanha na cara de oficial e revida durante curso

Durante um curso de policiamento tático, segundo um dos voluntários inscritos, houve humilhação, desmoralização e o mesmo ainda foi agredido por um dos oficiais instrutor. A diferença dessa vez foi que o aluno não ficou por baixo daquela humilhação e revidou o tapa do oficial que o desligou do referido curso...
Toda essa matéria foi postada no blog do meu amigo Jacson Damasceno com mais detalhes como você vai ver em seguida.
Soldado leva tapa na cara de oficial em curso e revida
Aconteceu dias atrás, no treinamento da Força Tática que a PM está realizando na cidade de Assu.
Um soldado (cujo nome não irei divulgar nem a p**, por ética pessoal ) não suportou a humilhação de ter levado um tapa na cara de um aluno oficial e danou-lhe a mão na “taba do queixo” do cabra também. Simples assim. Bateu levou.
Depois do ocorrido, o soldado foi desligado do curso, claro. No perfil de uma rede social o militar descreve a situação, demonstrando tristeza e revolta pela forma como o curso vem sendo desenvolvido.
Segundo ele, não havia necessidade de o treinamento utilizar de práticas abusivas e violentas, mesmo se tratando do preparo psicológico e físico de homens que servirão no Grupo Tático de Operações (GTO). O soldado chegou a postar uma foto de como o rosto dele ficou, mas também preferi não copiar a foto, para não identificá-lo. Me solidarizo com ele e acho que o pobre rapaz já se envolveu em confusão demais.
Ao todo 30 homens foram convocados e recebi a informação de que 18 já “pediram para sair”.
Queria saber a opinião de vocês leitores. Concordam com a forma de treinamento estilo “BOPE” ou acham que isso não influencia e até prejudica a formação de bons militares? Comentem a matéria, que ainda hoje trago muito mais informações sobre o fato.
Veja o depoimento do soldado que revidou tapa de oficial
Em seu perfil de uma rede social na internet, o soldado da PM/RN que “danou-la mão” no pé do ouvido de um oficial postou um depoimento em que expressa seu sentimento depois do ocorrido. Ele tomou a drástica atitude em resposta a um primeiro tapa levado, durante um rigoroso treinamento do GTO que ocorrem em Assu. Leiam com atenção. Ei-lo.
“18 Desistiu. Se eu soubesse que iria apanhar na cara em um curso chamado de força tática onde não se espera que este tipo de ato aconteça nem teria me inscrito, sou contra este tipo de metodologia, não vejo como apanhar no rosto,ser desmoralizado, humilhado me faça um profissional de segurança pública melhor ou uma pessoa mais descente, o curso pra mim acabou naquele instante mas com honra decidi terminar o primeiro dia, ter dado um tapa na cara de um oficial (aluno do curso, por revide pois levei a primeira) não têm preço, ou eu saia do curso pra casa ou eu saia do curso pra cadeia militar, pois eu iria é ser preso, pensei na hora, é melhor ser preso do que levar uma tapa de graça de um policial que foi seu grande amigo no curso de soldado e que te trata mal hoje apenas pq é oficial, meus princípios estão em primeiro lugar, questão de ideologia , prefiro a morte do que a desonra. Não baixem a cabeça pra ninguém.”
Eeeeegue… Pega pa tu!
Comando da PM irá investigar denuncias
Conversei hoje pela manhã com o coronel Francisco Araújo, comandante geral da Polícia Militar, que me informou que mandou averiguar denúncias de abusos que chegaram até ele sobre o treinamento que está sendo realizado em Assu, para o Grupo Tático de Operações.
O comandante me botou para falar ao telefone inclusive com o coronel Ângelo, comandante da Diretoria de Ensino, que está acompanhando de perto a situação. Ainda ontem o cel. Sairo, sub-comandante de Ensino, esteve pessoalmente em Assu, exatamente por conta das denúncias.
Sairo informou ao cel. Ângelo que não conseguiu confirmar as denúncias de excesso, muito menos sobre o tapa que um soldado deu em um oficial, em pleno treinamento, revidando uma agressão anterior.
Ou seja, para o comando da PM, oficialmente, não existiu a confusão em Assu. Agora, pensem juntos comigo: vocês acham que durante um treinamento rigoroso como o do GTO (onde o filho chora e a mãe não vê), depois de troca de bufetes entre soldado e oficial, algum militar é doido de contar, fofocar bexiga de nada do que aconteceu para alguém?
Agora conte… O couro come bonitinho, meu amigo
 

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