Protesto contra reajuste oferecido pelo governo ocorreu no Centro
Categoria reivindica uma reposição salarial de 23%
Crédito: VINÍCIUS RORATTO |
Com cartazes, adesivos e panfletos, dezenas
de servidores da Saúde fizeram uma manifestação ontem na Esquina
Democrática, Centro de Porto Alegre, para pedir melhores salários e
repudiar a proposta de reajuste oferecida na semana passada pelo governo
estadual, de 6,08%, em duas vezes. "A categoria ratifica as
reivindicações que já haviam sido apresentadas, como a reposição do
índice inflacionário de 23%", disse o presidente do Sindicato dos
Técnicos-Científicos (Sintergs), Lucídio Ávila. "O que o governo ofertou
é uma ofensa", afirmou.
Além da reposição, a classe pede que os servidores passem a receber, de forma imediata, 100% de adicional de dedicação exclusiva. "Atualmente, se recebe 20% ao ano", explicou Ávila. Aliado a isso, os trabalhadores também reivindicam a incorporação aos vencimentos da integralidade do abono.
A presidente do Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Sul (Sindissama), Márcia Elisa Trindade, afirmou que os servidores da área estão chegando ao limite. "O salário de nível médio é muito baixo, R$ 592,40. Os trabalhadores não podem viver somente com esse valor."
Para apoiar a categoria, integrantes da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs) também participaram do ato público. O secretário-geral da entidade, Flávio Berneira, afirmou que o salário para a atividade é baixo e, por conta disso, o setor público tem perdido muitos médicos para a iniciativa privada. Atualmente, o salário de nível superior é de R$ 2.724.
O secretário executivo do Comitê de Diálogo Permanente (Codipe), Ramiro Passos, que negocia com a categoria, disse que a manifestação dos servidores é legítima. "Diante dessa contrariedade, estamos construindo uma alternativa de proposta para levar às entidades", observou. O novo índice deve ser apresentado em uma reunião no dia 3 de maio.
Além da reposição, a classe pede que os servidores passem a receber, de forma imediata, 100% de adicional de dedicação exclusiva. "Atualmente, se recebe 20% ao ano", explicou Ávila. Aliado a isso, os trabalhadores também reivindicam a incorporação aos vencimentos da integralidade do abono.
A presidente do Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Sul (Sindissama), Márcia Elisa Trindade, afirmou que os servidores da área estão chegando ao limite. "O salário de nível médio é muito baixo, R$ 592,40. Os trabalhadores não podem viver somente com esse valor."
Para apoiar a categoria, integrantes da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs) também participaram do ato público. O secretário-geral da entidade, Flávio Berneira, afirmou que o salário para a atividade é baixo e, por conta disso, o setor público tem perdido muitos médicos para a iniciativa privada. Atualmente, o salário de nível superior é de R$ 2.724.
O secretário executivo do Comitê de Diálogo Permanente (Codipe), Ramiro Passos, que negocia com a categoria, disse que a manifestação dos servidores é legítima. "Diante dessa contrariedade, estamos construindo uma alternativa de proposta para levar às entidades", observou. O novo índice deve ser apresentado em uma reunião no dia 3 de maio.
Fonte: Correio do Povo 27abr2012
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