O envio de pacote à Assembleia, no fim deste mês, com projetos de
reajuste salarial a categorias do funcionalismo público, como
magistério, Brigada Militar, Polícia Civil e quadro-geral, não servirá
para minimizar a pressão de sindicatos sobre o governo por melhorias nos
contra-cheques. Pelo contrário. Além de não necessariamente contarem
com aval dos envolvidos antes de chegarem ao Legislativo, caso do
cronograma de reajuste concedido aos professores até 2014, as propostas
servirão como estímulo a movimentos de sindicatos que representam
servidores de setores que não tiveram nem mesmo parte de suas
reivindicações atendidas pelo Executivo. O descontentamento é crescente
entre integrantes de quadros como Técnicos-Científicos e Instituto de
Previdência do Estado, que acusam o governo de "descaso" em relação às
categorias menos numerosas.
Correio do Povo 19mar2012
Coluna da Taline Oppitz
taline@correiodopovo.com.br
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