Aliados tentaram sustentar no plenário da Assembleia, durante as
discussões do projeto de reajuste de 23,5% ao magistério, que o aumento
previsto pelo governo até 2014 é o maior já concedido no Estado.
Acabaram atropelados não apenas pelas vaias de professores que lotaram
as galerias, mas principalmente pela promessa de campanha do governador
Tarso Genro. O reajuste proposto pelo Piratini até o fim do mandato pode
ser considerado um avanço, mas não chega nem perto do cumprimento da
Lei do Piso, declarada constitucional pelo Supremo. Ao se comprometer
com o pagamento - sem alterar o plano de carreira -, Tarso pecou ao não
mencionar que a promessa dependia da mudança do critério de reajuste, do
custo-aluno Fundeb para o INPC, e que teriam ainda de ser observadas
limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal, discurso que passou a ser
sustentado pelo Executivo, que ficou embretado. O resultado: as
promessas de Tarso na campanha servem agora para ofuscar avanços
salariais, como munição à oposição e de incentivo para que o Cpers
endureça a cobrança pelo Piso.
Fonte: Correio do Povo 21mar2012
oluna da Taline Oppitz
taline@correiodopovo.com.br
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