Em discurso no Plenário nesta segunda-feira (13), o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) defendeu o projeto de lei (PL) 5045/2005,
de sua autoria, que está em análise na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, e autoriza os
governadores a convocar os policiais militares da reserva em caso de
grave perturbação da ordem social.
De acordo com Crivella, a medida poderia dobrar ao efetivo de polícia
na rua, ao trazer os militares que se aposentaram há pouco tempo para
substituir os que ficam na área administrativa. Estes, que estão mais
bem treinados, poderiam ir para as ruas. O senador disse que sua
proposta tramitou por dois anos no Senado e pediu agilidade na análise
da Câmara dos Deputados. "Quem sabe, ainda este ano, possamos dar este
instrumento para a sociedade", disse.
O senador aproveitou para elogiar a Polícia Militar do Rio de
Janeiro. Na visão de Crivella, o movimento de greve fluminense tem sido
civilizado, com tropas nas ruas. O senador lembrou que, no Rio de
Janeiro, ocorrem 400 mil crimes por ano.
Marcelo Crivella também defendeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) 53/2004,
de sua autoria, que proíbe o governo de contingenciar recursos para as
Forças Armadas. Segundo o senador, muitas inovações saem das pesquisas
das Forças Armadas e os contingenciamentos podem gerar prejuízos para o
desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.
Base Naval
O senador aproveitou o discurso para elogiar a construção da base
naval da Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). De acordo com Crivella, a
obra é feita com muita tecnologia, por meio de uma parceria entre Brasil
e França. O senador disse que o local vai viabilizar a fabricação do
primeiro submarino nuclear do Brasil e de outros quatro submarinos. "É
uma obra maravilhosa, da qual eu gostaria de ter participado", afirmou
Crivella.
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