Cpers discute reação
Em reunião
no sábado pela manhã, a direção do Cpers fez uma análise detalhada da
proposta de pagamento do Piso apresentada pelo governo. Segundo Rejane
de Oliveira, além de romper as negociações, o calendário elaborado
comprova que o Piratini não tem a intenção de pagar o Piso nacional. "O
governo quer criar um outro Piso no Rio Grande do Sul. Estamos em uma
fase mais clara sobre as intenções do Executivo e estudamos qual será a
resposta do sindicato a isto", disse Rejane. Nova reunião ocorre hoje,
às 14h.
Adequação é tabu no Estado
Como esperado, a apresentação pelo governo de cronograma de pagamento do
Piso nacional não minimizou as cobranças do Cpers. Pelo contrário. O
fato de o Piratini considerar o valor de 2011, de R$ 1.187,97, usando
como índice de correção o INPC e não o custo-aluno Fundeb, serviu para o
sindicato elevar ainda mais o tom das críticas. Até agora, para evitar o
agravamento do confronto político, ficou de fora das negociações um
"detalhe": a adequação do plano de carreira, prevista na lei do Piso.
Qualquer alteração é considerada inegociável pelo Cpers. Segundo a
presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a adequação representa apenas a
necessidade de regulamentação, que precisa de aval da Assembleia,
determinando que o básico no Estado passaria a ser o Piso nacional. Há,
porém, interpretações distintas sobre o significado da adequação
prevista na lei federal. Atualmente, dos 17 estados que pagam o Piso,
todos promoveram mudanças nos planos de carreira para viabilizar o
cumprimento da legislação.
Coluna da Taline Oppitz
taline@correiodopovo.com.br
Fonte: Correio do Povo 27fev2012
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