Todas as redes públicas precisam pagar, no mínimo, este valor mensal para uma carga semanal de 40 horas
O Ministério da Educação confirmou o valor do novo piso nacional para professores em R$ 1.451.
O salário é o mínimo que deve ser pago mensalmente a professores que
tenham carga horária semanal de 40 horas. Os docentes que trabalham em
jornadas diferentes precisam receber um montante proporcional.
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O valor é 22,22% maior do que o piso de 2011, que era de R$ 1.187. O
ajuste foi feito conforme determina a lei que institui o piso nacional,
de 16 de junho de 2008, aprovada pelo Congresso Nacional. Ele se baseia
na arrecadação do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação
Básica.
Na semana passada, o MEC já havia avisado Estados e municípios que o
valor para 2012 é retroativo a janeiro e redes que não estejam pagando
esta quantia precisarão ressarcir os professores.
Ainda há muitas redes que não pagam o piso. O tema é uma das razões
para uma paralisação nacional de professores prevista para os dias 14,
15 e 16 deste mês.
Estados pressionam por valor menor
A manifestação também será contra a pressão que os governadores
Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, Antonio Anastasia (PSDB), de
Minas Gerais, Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, Cid Gomes
(PSB), do Ceará, e Jaques Wagner (PT), da Bahia, fazem para que a Câmara
dos Deputados vote um um recurso que muda a forma como o piso para
professor é reajustado. Eles defendem um reajuste pela inflação, que
ficaria em 6%. Para os sindicatos, a criação do piso tinha o objetivo de
valorizar a carreira e, repor a inflação, tornaria a lei nula.
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