Centenas de servidores reuníram-se no Paço Municipal para um ato público na manhã da última segunda-feira
Foto:Robinson Estrásulas
Em Assembleia na tarde desta quinta-feira, os servidores da prefeitura de Porto Alegre decidiram entrar em greve a partir de segunda-feira. A categoria reivindica aumento de 18%. Contudo, na rodada de negociações desta manhã, o Executivo ofereceu 6,5%.
De acordo com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), apenas alguns funcionários devem trabalhar para manter um atendimento mínimo. Na área da saúde, como determina a legislação, 30% dos servidores trabalharão nos postos de saúde da Capital. A empresa de transporte coletivo Carris a e EPTC não integram a greve.
No final da manhã, a prefeitura voltou a oferecer 6,5% de reajuste no salário, além do mesmo percentual no vale refeição. Ainda propôs aos servidores a participação na discussão do plano de carreira municipal.
— Estamos pedindo reajuste de 18% no salário. Não aceitamos apenas a reposição da inflação, como ofereceu a prefeitura — afirma Almerindo Cunha, diretor do sindicato.
Na última segunda-feira, a paralisação dos municipários interrompeu parcialmente ou totalmente as atividades em quase 70% das escolas municipais, segundo balanço é da Secretaria de Educação da Capital (Smed).
Das 55 instituições de ensino fundamental, 50 tiveram o andamento das aulas comprometidas. Na educação infantil, a paralisação atingiu 15 das 41 escolas.
A medida também prejudicou o atendimento nos postos de saúde. De acordo com a prefeitura, todos as cerca de 150 unidades abriram normalmente, porém alguns funcionários deixaram de trabalhar.
ZERO HORA
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