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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quarta-feira, 5 de março de 2008

Muita negociação e dia tenso na AL


Representantes das categorias pressionaram deputados pela derrubada dos vetos da governadora

Um dia tenso marcou os trabalhos na Assembléia Legislativa ontem. Desde antes das 8h, além de interlocutores do governo, que negociavam com os parlamentares aliados, representantes do Tribunal de Justiça (TJ), do Ministério Público (MP) e da Defensoria Pública, também conversavam com os deputados. Em jogo, estavam os vetos da governadora Yeda Crusius aos subsídios das categorias.No plenário, a sessão foi conturbada. Após a derrubada dos vetos aos projetos do TJ e do MP, os deputados chegaram a interromper os trabalhos para que base e oposição encontrassem acordo sobre a proposta da Defensoria. As tentativas do chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, e do líder do governo, Márcio Biolchi, não garantiram a manutenção do veto. A ausência do registro de posição de deputados do PT, PDT, PSB, Dem e PC do B não garantiu o quórum para a votação do projeto, que volta ao plenário amanhã ou terça-feira.Durante a manhã, os defensores públicos lotaram a ante-sala da presidência da Casa para pressionar contra o pedido da governadora de manter o veto ao projeto. Paralelamente, no salão Castelo Branco, o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, reunia-se com líderes aliados. Durante uma hora, ele reformou o pedido feito por Yeda na reunião do Conselho Político, segunda-feira. Na ocasião, a governadora pediu que os deputados mantivessem o veto ao subsídio da Defensoria. Por ser órgão vinculado ao Executivo, o governo alega que a medida abriria precedentes para reivindicações de aumento salarial dos demais servidores. Biolchi reconheceu que as distorções na carreira dos defensores precisam de correção e defendeu alternativa que agrade tanto ao governo, quanto à categoria. Busatto, considerou o resultado positivo, pois o governo ganhou tempo para elaborar proposta coerente com as dificuldades financeiras do Estado. 'Continuaremos as negociações pela valorização da categoria', garantiu. A defensora-geral, Maria de Fátima Záchia Paludo, espera que a Assembléia cumpra o acordo firmado com a categoria em 2007 e derrube o veto.
Correio do Povo ANO 113 Nº 157 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2008

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