Maior prazo e número de horas são questionados pelos docentes federais
Os professores federais de nível Superior
passaram o sábado, em Brasília, analisando a proposta do governo federal
para a categoria, em greve há dois meses. De acordo com o
vice-presidente da Adufrgs e integrante da Mesa de negociações, Lúcio
Vieira, na próxima semana haverá uma outra rodada de reuniões com o
governo federal. Enquanto isso, a greve dos docentes das universidades e
institutos federais continua.
O professor Lúcio admite que o projeto tem pontos positivos, como o restabelecimento da Mesa de negociações e a apresentação de propostas de valorização da carreira. No entanto, o dirigente entende que a oferta do governo apresenta problemas referentes aos prazos para o reajuste dos vencimentos e também para a ascensão na carreira. "A reestruturação começaria no ano que vem e só terminaria em 2015", critica. "Além disso, o plano de reestruturação do Ensino Tecnológico dos Institutos Federais cria entraves, que antes não existiam para a progressão profissional, o que é um retrocesso."
O vice-presidente da Adufrgs também critica um dos pontos que, na sua avaliação, fere a autonomia das universidades. "É proposto o número de horas que o professor deve ter para ascender profissionalmente", salienta. A lei estabelece 8 horas/aula semanais. "A proposta, de 12 horas/aula semanais, impediria, por exemplo, um reitor de progredir na carreira, pois, neste cargo, ele não poderia dar aulas e, portanto, não cumpriria o exigido", explica.
O prazo dilatado para a reestruturação e o aumento salarial entrarem em vigor também é um ponto desfavorável. Vieira usa como exemplo os novos docentes que ingressaram em 2004, que encontrariam dificuldades que os impediriam de chegar ao topo. Com a demora, na prática, para esses profissionais a média salarial, quando fossem se aposentar, seria inferior à dos que ingressaram anteriormente. "Além disso, a proposta de R$ 4 mil, iniciais, é pouco atrativa."
O professor Lúcio admite que o projeto tem pontos positivos, como o restabelecimento da Mesa de negociações e a apresentação de propostas de valorização da carreira. No entanto, o dirigente entende que a oferta do governo apresenta problemas referentes aos prazos para o reajuste dos vencimentos e também para a ascensão na carreira. "A reestruturação começaria no ano que vem e só terminaria em 2015", critica. "Além disso, o plano de reestruturação do Ensino Tecnológico dos Institutos Federais cria entraves, que antes não existiam para a progressão profissional, o que é um retrocesso."
O vice-presidente da Adufrgs também critica um dos pontos que, na sua avaliação, fere a autonomia das universidades. "É proposto o número de horas que o professor deve ter para ascender profissionalmente", salienta. A lei estabelece 8 horas/aula semanais. "A proposta, de 12 horas/aula semanais, impediria, por exemplo, um reitor de progredir na carreira, pois, neste cargo, ele não poderia dar aulas e, portanto, não cumpriria o exigido", explica.
O prazo dilatado para a reestruturação e o aumento salarial entrarem em vigor também é um ponto desfavorável. Vieira usa como exemplo os novos docentes que ingressaram em 2004, que encontrariam dificuldades que os impediriam de chegar ao topo. Com a demora, na prática, para esses profissionais a média salarial, quando fossem se aposentar, seria inferior à dos que ingressaram anteriormente. "Além disso, a proposta de R$ 4 mil, iniciais, é pouco atrativa."
Fonte: Correio do Povo 16julho2012
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