Houve uma presença quase que maciça dos oficiais da
Brigada Militar, raros eram os graduados, acredito que só os
motoristas dos comandantes.
O
secretário Michels falou que a “tecnologia será de
grande ajuda, embora precisemos quebrar alguns costumes culturais.
Marcos Rolim falou que todos os assuntos eram importantes mas que
deviam discutir a grave situação da segurança
pública pela extinção do PRONASCI que foi
enterrado sem pompa, e que se deve cobrar do governo que se o
programa é apartidário de onde sairão verbas
para continuação ou que programa o substituirá.
Que se gasta uma fortuna em segurança mas da maneira errada e
sem ter retorno positivo. Que se coloca 1000 policiais na rua e a
criminalidade diminui mas não se tem certeza qual foi a causa.
Não se tem certeza que foi o aumento do policiamento, e que se
deveria trabalhar com grupos de controle, ou seja: Dois grupos de
igual situação sócio econômica, um sob
controle policial e outro não. Ao final do experimento é
feita uma comparação dos índices de
criminalidade entre os dois grupos. Registros policiais não
medem índices de crimes, mas medem a confiança da
população em sua polícia; quanto maior a
confiança na polícia, maior será o numero de
registros policiais.
O coronel Nazareno Martinez Comandante Geral da
Polícia Militar de Santa Catarina disse sonhar com o dia em
que toda a ocorrência atendida na rua pela PM gerar um número
que será o número do inquérito policial, do
processo judicial e também o número do detento, um
número único que possibilitará acompanhar toda a
intervenção do Estado na vida de uma pessoa. Que
infelizmente não é a primeira vez que se tenta unificar
informações policiais, que todas as tentativas falharam
devido ao ranço corporativo tradicional entre todas as
polícias do Brasil, mas que o Conselho dos Comandantes Gerais
se engajará na luta para que finalmente isso aconteça.
Nas manifestações da platéia uma Delegada do
Estado de São Paulo chamou a atenção de todos
para o fato de que em toda a conversação não se
incluiu a valorização de quem efetivamente faz a
segurança pública no País que é o
Policial Civil ou Militar, e que tal fato pode gerar um
descompromisso.
Encerrando a participação Regina Miki
falou que se entendermos que o PRONASCI era orçamento ele não
terminou, mas que na realidade foram criados alguns critérios
porque os Estados informavam a situação salarial como
bem entendiam; ex: se o básico mais vantagens ultrapassavam
1.700,00R$ alguns Estados não informavam a renda de maneira
correta fazendo com que fosse ultrapassado a previsão
orçamentária.
Apartes:
Dia
03 agosto Audiência Pública em Brasília para
tratar da desmilitarização; Tramita no Senado o Pl
227/2012 que trata do estabelecimento de Bo único; Coronel
Cé3rgio Abreu Comandante Geral da BM assumiu cargo importante
no Conasp.
Créditos
Fotos e texto de autoria de:
Dagoberto Valteman 2º Sgt RR BM
Jornalista Registro DRT 15.265
Celular: 051 85136497




Nenhum comentário:
Postar um comentário