Mainardi ameaça cortar salários
Crédito: tarsila pereira
Com 60 votos favoráveis e quatro abstenções, servidores da Fepagro decidiram decretar estado de greve, ontem, após assembleia geral extraordinária na Capital. Além da pesquisa agropecuária, a paralisação ameaça serviços considerados essenciais para o campo como diagnóstico de doenças e análise de solo. Eles querem instauração imediata e prazo para duração da sindicância anunciada pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, para apurar denúncias contra os diretores da fundação Danilo dos Santos e Felipe Ortiz. Também pedem o afastamento de ambos para evitar prejuízo à investigação.
Crédito: tarsila pereira
Com 60 votos favoráveis e quatro abstenções, servidores da Fepagro decidiram decretar estado de greve, ontem, após assembleia geral extraordinária na Capital. Além da pesquisa agropecuária, a paralisação ameaça serviços considerados essenciais para o campo como diagnóstico de doenças e análise de solo. Eles querem instauração imediata e prazo para duração da sindicância anunciada pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, para apurar denúncias contra os diretores da fundação Danilo dos Santos e Felipe Ortiz. Também pedem o afastamento de ambos para evitar prejuízo à investigação.
Ao ser informado sobre a movimentação, Mainardi foi enfático: "Quem não trabalhar não vai receber". Ele admitiu que não há definição quanto aos integrantes e ao tempo da sindicância, e ressaltou que também serão averiguadas denúncias apresentadas pelo presidente da Fepagro. Contudo, não quis detalhá-las. "A vida continua normal porque as acusações não contêm elementos de gravidade. Só o que falta é quererem ditar o ritmo", reclamou o secretário, que acusou servidores de não quererem ir a campo para fazer pesquisas.
Segundo a presidente da Associação do Quadro de Funcionários da Fepagro (Asffe), Valesca dos Santos Gomes, hoje, começa a mobilização pela adesão dos funcionários do Interior, já que muitos não puderam comparecer à assembleia. "O prejuízo é grande para o setor, pois os serviços da Fepagro são indispensáveis para o bom funcionamento do meio rural", avalia o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva. Ele espera que o governo tome providências para restaurar a ordem na fundação e critica o fato de não se ter agido antes para evitar o problema.
Fonte: Correio do Povo 29mar2012
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