Militares retomam Movimento Tolerância Zero
A falta de compromisso do Governo foi o principal motivo
Militares distribuiram bolo para a população em forma de protesto (Fotos: Portal Infonet) |
Dezenas
de militares ocuparam a praça Fausto Cardoso, em frente a Assembléia
Legislativa de Sergipe, para ‘comemorarem’ os 18 anos de alguns
policiais sem promoção. O ato sela o retorno do Movimento Tolerância
Zero, que ganhou destaque no ano de 2009, onde os militares e familiares
se mobilizaram por melhores salários. A manifestação aconteceu na tarde
desta segunda-feira, 17.
O movimento é uma parceria entre a
Associação dos Militares de Sergipe (AMESE), a Associação dos Oficiais
da PM e Bombeiros de Sergipe (ASSOMISE), a Associação de Praças
Militares de Sergipe (ASPRASE), a Associação de Cabos e Soldados de
Sergipe, a Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar
(ASSPM), a Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública
(ASIMUSEP) e o deputado estadual Capitão Samuel.
Para o
presidente da AMESE, sargento José Vieira, o governo não cumpri os
acordos firmados com a categoria. “Todas as vezes que realizamos algum
acordo com o
O primeiro pedaço do bolo foi dedicado ao governados Marcelo Déda |
governo
eles não cumprem. A última vez que isso aconteceu foi nos festejos
juninos, onde os militares não queriam trabalhar no período devido a
demora no pagamento das diárias. E isso realmente concretizou, até agora
ninguém recebeu”.
Outro ponto abordado pelo representante dos
militares é que todo vez que os policias se articula para realizar uma
manifestação, o governo faz a operação ‘Fecha Quartel’, que tira os
militares do serviço administrativo e enviam para as ruas. Sargento
Vieira informou ainda que o movimento esta iniciando pequeno mais terá a
mesma força de 2009.
Para o deputado Capitão Samuel, o movimento
agora esta mais forte, por que tem um representante na Assembléia
Legislativa. “Queremos que o governo encaminhe para a Assembléia o
projeto elaborado pelas associações e o comando da PM, que já tem dois
meses. O projeto visa criar legalmente o Getam e o Batalhão de Choque,
que existe na prática mais não na Lei”, frisou alertando que com a
legalização vários militares poderam conquistar a sonhada promoção.
Coronéis
De
acordo com sargento Vieira, a Lei complementar recém criada pelo
governador Marcelo Déda, de nº 206, de 3 de outubro de 2011, só abrange
um categoria do militares, deixando de fora toda a corporação que compõe
a polícia.
Por Danilo Cardoso
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