PM em começo de carreira ganha em média R$ 1.020 no Brasil. Veja quanto cada Estado paga
Policiais civis ganham mais, mas piso salarial médio não chega a R$ 1.700
No Brasil, um policial militar e um bombeiro em começo de carreira
ganha, em média, R$ 1.018. Já na Polícia Civil, o piso salarial médio é
de R$ 1.693. Os valores, entretanto, variam muito em cada Estado, já que
o pagamento dos servidores é de responsabilidade dos governos
estaduais. Por isso, as categorias pressionam desde 2008 para que seja
criado um piso salarial nacional – proposta que agora aguarda para ser
votada na Câmara.
Para se ter uma ideia da disparidade, no Distrito Federal, que tem os
maiores salários do país, um policial civil em começo de carreira ganha
cerca de R$ 7.500 – quatro vezes a mais que a média nacional. O DF
também é o local que paga o maior piso salarial aos policiais militares,
que começam a trabalhar com uma remuneração mensal de pouco mais de R$
4.100 – valor também quatro vezes superior à média do país.
E os baixos salários não são pagos, necessariamente, nos Estados mais
pobres. Para se ter uma ideia, o Rio de Janeiro, que tem o segundo
maior PIB (produto interno bruto, ou a soma das riquezas do Estado) do
Brasil, paga o menor salário inicial para a Polícia Civil (R$ 1.530) e
um dos piores pisos para a PM (cerca de R$ 1.130). Já o Estado de
Sergipe, que tem o 21º PIB do país, paga cerca de R$ 3.000 aos policiais
civis e militares - quase o dobro que o governo fluminense.
Inicialmente, a PEC 300 (Proposta de Emenda Constitucional), que
propõe a criação de um piso nacional para os servidores policiais,
estabelecia que nenhum Estado pagasse menos que o Distrito Federal.
Porém, o projeto foi alterado e determinou apenas que caberá ao governo
federal propor o valor base.
Veja abaixo quanto cada Estado paga, em média, aos seus policiais
militares e civis em começo de carreira. As informações são da Cobrapol
(Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis), uma das
entidades que briga pela aprovação da PEC 300 no Legislativo. Contudo,
tanto a Cobrapol quanto outras associações da PM ouvidas pelo R7
destacam que os valores podem sofrer alterações, pois alguns Estados já
promoveram reajustes e não há um levantamento oficial nacional.
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