Ainda são embrionárias as alterações que o governo pretende propor no plano de carreira do magistério, mas algumas idéias polêmicas devem ser colocadas em debate na consulta pública que a governadora Yeda Crusius propõe para o início de 2009. Uma delas é a mudança no conceito de difícil acesso, para efeito de gratificação dos professores, e na incorporação desses adicionais na aposentadoria.Hoje, a gratificação varia de 20% a 100%, dependendo da localização da escola. O professor que recebe o adicional por cinco anos consecutivos ou 10 intercalados leva para a inatividade o percentual que estiver recebendo ao se aposentar.Uma escola que no passado era de difícil acesso e exigia longas viagens dos professores, não pode continuar com o mesmo status quando a situação muda. A classificação não é atualizada há mais de 10 anos.Outra mudança que o governo gostaria de discutir com a sociedade diz respeito ao pagamento de adicionais pela conclusão de cursos que não estão diretamente relacionados à atividade desempenhada pelos servidores. No novo plano de carreira, que deverá ser casado com o concurso de provas específicas para cada área, o governo gostaria de vincular as progressões salariais ao aperfeiçoamento na área de atuação de cada um.O Piratini não pretende simplesmente encaminhar um projeto extinguindo esse tipo de benefício, mas propõe que todos os gaúchos, e não apenas os servidores, discutam as mudanças com um foco: como é possível tornar o serviço público mais eficiente.
ALIÁS
Para não esbarrar no direito adquirido, as mudanças no plano de carreira só devem valer para os novos servidores.
Para não esbarrar no direito adquirido, as mudanças no plano de carreira só devem valer para os novos servidores.
Exemplo do governo Serra
O projeto que é um sonho para a secretária da Educação, Mariza Abreu, virou lei em São Paulo: o governador José Serra sancionou o projeto que prevê o pagamento de um bônus aos professores, com base no desempenho dos alunos.Mariza ficou ainda mais convencida da importância da remuneração variável ao ler um artigo do jornalista Gilberto Dimenstein, na Folha de S.Paulo, no qual diz que Serra “teve de enfrentar a ira sindical e mesmo a incompreensão de parte dos acadêmicos, defensores da idéia de que pagar pelo mérito é jogar nos professores a responsabilidade da qualidade do ensino”.
Artigo extraido do jornal ZH do dia 26 de dezembro de 2008 N° 15830
PÁGINA 10 ROSANE DE OLIVEIRA
PÁGINA 10 ROSANE DE OLIVEIRA
Meu comentário:
Não só jogar nos professores a responsabilidade da qualidade do ensino, cria também a famosa "disparidade salarial", causando divisão nas categorias.
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