NOVA POLITICA SALARIAL À BRIGADA E POLICIA CIVIL
Está em fase de negociação entre o governo Tarso e entidades que representam os servidores da Brigada Militar e da Policia Civil uma proposta inovadora de reajustes salariais. Com os membros da Bm já está acordada a chamada verticalidade, mas as entidades que representam o nível médio, que vai de Soldado a Tenente, ainda não tem consenso sobre os percentuais. Já os oficiais de nível superior d Capitão a Coronel, dão aval ao estabelecido com a Casa Civil.
A exemplo dos oficiais superiores, os delegados de polícia acertaram com o governo um calendário de reajustes que vai até 2018. A dificuldade de concluir as tratativas se dá com os agentes. O progresso obtido nesta categoria é o fato de a UGEIRM e SERVIPOL, duas entidades que representam Inspetores e Escrivães estarem unidas para apresentar proposta oficial ao governo.
No que diz respeito às tratativas com a Brigada Militar o Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, alega que no inicio de 2011 os soldados recebiam 16% dos vencimentos dos coronéis. Agora se propõe um avanço para 23%, a partir de reajustes para todos os postos.
Considerando aumentos concedidos no ano passado e o previsto até o final de 2014, os salários dos soldados crescerão em 88%. Isso equivale ao previsto para os professores Inegavelmente é um avanço histórico sem precedentes na vida funcional da BM.
Atualmente um soldado percebe R$ 1.375,71, somando básico e risco de vida. Segundo a tabela do governo passaria a receber R$ 1.458,25 em novembro deste ano, R$ 1,864,59 em 2013 e R$ 2.206,39 em 2014. Acrescenta-se a estes valores as vantagens temporais que cada um tem direito e eventuais horas extras. Projeta-se outros reajustes até 2018, chegando ao montante básico de R$ 3.450,46.
Pelo que ouvi das entidades que representam praças da BM, não há discordância quanto a verticalidade em si. Dizem ser a garantia de não haver privilégios a quem está no topo da pirâmide sem alcançar os demais. Evita-se também o distanciamento salarial dentro da mesma corporação que precisa estar unida para combater a violência.
O problema para finalizar as negociações na BM é o fato de as entidades não falarem a mesma língua. A ABAMF que tem sede em Porto Alegre, chegou a elogiar a proposta na voz do seu presidente SGT Leonel Lucas e agora se mostra crítica. A ASSTBM presidida pelo Tenente Alex Kael, alega que não foi chamada para estar lado a lado na hora que a Casa Civil firmou acordo com a ABAMF. E as chamadas Associações Independentes, que tem até uma federação, presidida pelo SD Ércules, tmbém dizem estar excluídas do processo.
Defendemos a unificação de todas estas entidades, respeitando a peculiaridade de cada uma, afim de voltar a ser debatido o tema da verticalidade e seus percentuais junto ao governo do estado. Os agentes da Polícia Civil estão fazendo isso. Os movimentos de sindicatos de trabalhadores rurais já deram esse exemplo há mais tempo e agora o desafio está com os profissionais de nível médio da BM.
Se assim não for, talvez não haja condições de o governo nos enviar o projeto. E se o fizer sem acordo, ficará muito difícil aos deputados promoverem qualquer alteração, haja visto a compelxidade do tema já na Casa Civil, imagine isso disseminado em várias bancadas.
A seguir a tabela elaborada pela minha assessoria, a partir de números obtidos na Casa Civil como forma de auxiliar na informação das pessoas interessadas e por consequência fortalecer o debate sério e consequente.
Veja a dita tabela no documento abaixo:
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