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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sábado, 3 de setembro de 2011

''É vandalismo'', diz Tarso


Governador se irrita com a continuidade das barreiras e manda Brigada não aceitar provocações

Protesto na BR 285, em Carazinho<br /><b>Crédito: </b> PRF / CP
Protesto na BR 285, em Carazinho
Crédito: PRF / CP
Apesar de o governo do Estado ter condicionado a apresentação de uma nova proposta de reajuste salarial aos servidores de nível médio da Brigada Militar - de soldados a tenentes - ao fim dos protestos, sete novas barreiras incendiárias foram articuladas no Rio Grande do Sul entre a madrugada e a manhã de ontem. Pneus em chamas bloquearam o tráfego na Estrada da Integração, que liga o bairro Lomba Grande ao Centro de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos. Já em Parobé, cerca de 20 pneus foram incendiados na ERS 239, deixando o trânsito no sentido Taquara-Sapiranga em meia pista.

Houve ainda registro de dois protestos na RSC 453, na Serra. Manifestantes não identificados atearam fogo em pneus no km 102 (Garibaldi) e no km 109 (Farroupilha) da rodovia. Nos dois trechos, o trânsito ficou interrompido por cerca de 30 minutos para o combate às chamas. Em Sarandi, o protesto foi no km 133 da BR 386. Na BR 285, o protesto ocorreu no km 33,8, em Carazinho. Na BR 101, a barreira foi articulada no km 85, em Osório.

Pouco antes de seguir com a presidente Dilma Rousseff para a abertura oficial da Expointer 2011, no Parque de Exposições Assis Brasil, o governador Tarso Genro posicionou-se contrário às manifestações. "Isso não é protesto, é vandalismo. Protesto é quando as pessoas se mobilizam, vão na frente do Palácio, xingam o governador." Em conversa com o comandante-geral da BM, coronel Sérgio de Abreu, Tarso afirmou que o governo seguirá negociando e que a corporação não deve aceitar provocações.

O secretário de Segurança Pública, Airton Michels, disse não acreditar na possibilidade de PMs estarem envolvidos nos protestos. Por outro lado, se algum brigadiano for identificado, promete severa punição. Os brigadianos reivindicam um reajuste imediato de 25% e elevações salariais até dezembro de 2014.

FONTE CORREIO DO POVO: ANO 116 Nº 338 - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 3 DE SETEMBRO DE 2011

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