O Executivo gaúcho tenta fechar o cálculo do impacto do atendimento das reivindicações salariais dos servidores sobre o orçamento do Estado. Em valores aproximados, a conta ultrapassa os R$ 3 bilhões. Somente o pagamento do piso nacional do magistério significa a necessidade de mais R$ 1,7 bilhão. Para chegar ao percentual desejado pelos policiais militares, seriam necessários cerca de R$ 700 milhões.
As solicitações por aumentos de salários, no entanto, incluem também outras categorias: os policiais civis, os técnicos-científicos, os procuradores, os funcionários do Judiciário estadual e do Ministério Público. Os acordos caminham, mas em um ritmo lento. A negociação com os técnico-científicos é considerada bem encaminhada. Os procuradores aceitaram a proposta de 8,88% para 2012. Os policiais militares têm nova rodada de negociações na quarta-feira. Até lá, se comprometeram a parar com os protestos nas rodovias. A próxima reunião com os policiais civis, que estudavam uma manifestação na Expointer, ocorre até sexta-feira.
Para o setor da segurança pública, o governo estava apresentando uma proposta conjunta. Agora, o Executivo estuda um tratamento diferenciado, de acordo com as solicitações das categorias apresentadas na mesa de negociação.
O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que as prioridades do governo são o setor e educação e os trabalhadores da segurança pública. Ele ressalva, porém, que nada vai mudar em relação ao salário do magistério neste ano.
FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 332 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 28 DE AGOSTO DE 2011
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