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Condecorado pela Marinha, em Rio Grande, Tarso é cobrado por professores
Crédito: fábio dutra / especial / cp |
Com protestos que começam a chamar a atenção do país, como barricadas e queima de pneus para fechar rodovias importantes, pela via judicial, em exaustivas reuniões ou em apitaços em frente ao Palácio Piratini, quase uma dezena de categorias de servidores pressionam o governo do Estado por reajustes salariais. Em praticamente todos os casos, o argumento é de que os aumentos foram prometidos pelo governador Tarso Genro na campanha eleitoral de 2010. Integrantes do governo que tentaram encaminhar negociações durante a semana repetem uma espécie de bordão para o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana: "Dinheiro não se cria".
A sexta-feira foi uma espécie de "dia de cão" para o governo. Policiais militares realizaram ao menos quatro manifestações para trancar rodovias. O Cpers, sindicato dos professores, que já teve o reajuste das categorias negociado neste ano, ingressou com medida judicial no Supremo Tribunal Federal para exigir o cumprimento da lei do piso nacional do magistério. Também ameaça com uma greve em 2011, caso o governo não abra novas negociações referentes ao piso ou insista em mexer no plano de carreira.
"No STF, argumentamos que fizemos todos os encaminhamentos administrativos para que o governo informasse como vai pagar o piso, e o governo não respondeu. Não pode usar a Lei de Responsabilidade Fiscal como desculpa. Tem é que buscar os recursos", diz a vice-presidente do Cpers, Neida de Oliveira. |
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