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Governistas festejaram no plenário e nas galerias junto com o Cpers
Crédito: marcelo beertani / al / cp |
Em uma sessão tumultuada, a Assembleia Legislativa aprovou ontem, por unanimidade, projeto do Executivo que concede aumento salarial de 10,91% ao magistério gaúcho. Os parlamentares também aprovaram a extensão do mesmo reajuste aos servidores de escolas. A votação havia sido adiada duas vezes por falta de quórum. A sessão durou mais de três horas e foi acompanhada por professores e dirigentes do Cpers/Sindicato.
Uma emenda apresentada pela oposição, de autoria de Jorge Pozzobon (PSDB), foi o principal ponto de discórdia entre aliados e oposição. O texto previa que o governo estadual deveria implantar o piso nacional do magistério ainda em 2011. Antes de votar o reajuste, os parlamentares aprovaram por 28 votos a 21 um requerimento de preferência, apresentado pelo líder do PT, Daniel Bordignon, para que o projeto fosse apreciado sem a emenda.
O petista classificou a emenda como "inexequível" e demagógica". Segundo ele, o governo assumiu o compromisso de implantar o piso nacional no RS, mas ao longo dos quatro anos de gestão. Pozzobon, por sua vez, declarou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já definiu a constitucionalidade do piso nacional.
Ao votar o projeto que estendia o aumento de salários para os servidores da educação, a oposição sofreu nova derrota. O líder do PMDB, Giovani Feltes, apresentou emenda que ampliava o benefício ao quadro geral do Estado. Mas um requerimento de preferência, apresentado por Bordignon, foi aprovado pela maioria e o projeto teve de ser votado sem a emenda. Os servidores receberão o reajuste em folha complementar. De acordo com a Fazenda estadual, o pagamento será feito em quatro dias após a publicação da lei no Diário Oficial.
Fonte: Correio do Povo ANO 116 Nº 244 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 2011 |
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