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quinta-feira, 24 de março de 2011

Cpers recebe hoje nova proposta


As horas que antecederam a reunião do Palácio Piratini com o Cpers, que ocorrerá às 10h15min de hoje, foram marcadas por intensos contatos por telefone e pela Internet entre os secretários da Casa Civil, Carlos Pestana, da Administração, Stela Farias, da Educação, José Clóvis de Azevedo, e da Fazenda, Odir Tonollier.

Integrantes do grupo que apresentará a segunda proposta de reajuste salarial aos dirigentes do Cpers no encontro de hoje, no gabinete da Casa Civil, os quatro secretários debateram intensamente ontem à tarde meios de melhorar a oferta inicial, que foi rejeitada pelos professores. A intenção é agregar parte do valor do bônus de R$ 207,00, rejeitado pelo Cpers, ao salário básico de R$ 356,84 por 20 horas semanais. O expediente permitiria que o Piratini ampliasse a proposta de reajuste linear de 8,5% para a categoria, se aproximando do patamar dos 10%, mas ainda abaixo do piso nacional, fixado em R$ 1.187,00.

O dilema que aflige o núcleo do governo é saber qual o tamanho da fatia do abono que poderá ser integrada ao reajuste do básico sem extrapolar os limites das finanças públicas. "Quando se integraliza o abono ao piso, se cria o efeito cascata. É um compromisso pesado. O problema é descobrir o limite para melhorar o vencimento básico. Esse é o nosso estudo até amanhã (hoje)", afirmou Azevedo.

O titular da Educação confirmou que o governador Tarso Genro baterá o martelo sobre a proposta a ser apresentada ao Cpers minutos antes do início da reunião de hoje. Caberá ao quarteto de secretários a tarefa de detalhar a oferta e negociar com os sindicalistas. Apesar de admitir a opção de agregar parte do bônus ao básico, Azevedo faz ressalvas. "Poderemos chegar a conclusão de que não temos como avançar. Outra possibilidade é garantir um pequeno avanço", disse Azevedo. 


FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 175 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2011

Postado por:
Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265

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