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sexta-feira, 25 de março de 2011

Cpers cobra calendário para reajustes do piso

Entidade diz que proposta de 10,91% revela que educação não é prioridade

 Professores saíram insatisfeitos da segunda rodada de negociações<br /><b>Crédito: </b>  Antonio sobral
Professores saíram insatisfeitos da segunda rodada de negociações
Crédito: Antonio sobral
O governo do Estado apresentou ontem nova proposta de reajuste para o magistério, de 10,91% sobre o vencimento básico. A proposta anterior, divulgada na semana passada, era de 8,5% de aumento. A oferta foi feita durante reunião pela manhã entre o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, os secretários da Educação, José Clóvis de Azevedo, e da Administração, Stela Farias, e a direção do Cpers, na Casa Civil. Pestana informou que o reajuste de 10,91% constitui a proposta final do governo e que representa um impacto de R$ 334 milhões no orçamento de 2011.

A direção do Cpers saiu insatisfeita da reunião. "Se a educação fosse prioridade do governo, certamente a oferta não seria de 10,91%. O governo não está apresentando uma proposta de implementação do piso. Se estivesse fazendo isso, deveria apresentar um calendário", avaliou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Rejane destacou que a proposta de 10,91% sobre o básico representa acréscimo de R$ 38,00 sobre os R$ 356,42 (ainda muito distante dos R$ 593,54). Também disse que a proposta do governo demonstra que apenas a mobilização das categorias vai garantir a implementação do piso nacional. Segundo a dirigente, o governo deverá enviar até a segunda-feira (28) uma proposta detalhada a respeito dos 17 principais pontos reivindicados pelo Cpers. Quanto à oferta de reajuste de 10,91%, será avaliada em plenárias regionais e, no dia 8 de abril. 


FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 176 - PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2011
Postado por:
Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265

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