Os estados que mais ampliaram seus investimentos em segurança pública entre 2008 e 2009 foram Rio Grande do Sul (59,15%), Piauí (48,24%), Distrito Federal (46,3%) e Ceará (41,7%). Santa Catarina teve aumento de 712,58%, mas o índice se justifica por um ajuste contábil que retomou a prática de incluir os gastos com pessoal. No Rio Grande do Sul, o estudo atribui o alto índice a uma reorientação da política de segurança, enquanto no Ceará e em Piauí, ao aumento de recursos destinados à Defesa Civil, num ano em que houve grandes enchentes.
Os 10 piores salários dos policiais militares do Brasil são pagos pelos seguintes Estados:
1º Rio Grande do Sul – inicial de R$ 1.172,00 para Soldado
2º Pará – inicial de R$ 1.215,00 para Soldado
3º Pernambuco – inicial de R$ 1.331,00 para Soldado
4º Rio de Janeiro – inicial de R$ 1.450,00 para Soldado
5º Ceará – inicial de R$ 1.529,00 para Soldado
6º Mato Grosso – inicial de R$ 1.779,00 para Soldado
7º Bahia – inicial de R$ 1.927,00 para Soldado
8º Minas Gerais – inicial de R$ 2.041,00 para Soldado
9º Paraná – inicial de R$ 2.128,00 para Soldado
10º São Paulo – inicial de R$ 2.170,00 para Soldado
Quanto esses 10 piores Estados gastam do seu orçamento com os salários dos Policiais Militares
1º Rio Grande do Sul – 2,3%
2º Pará – 4,2%
3º Pernambuco – 3,6%
4º Rio de Janeiro – 3,0%
5º Ceará – Negou-se a informar ao Jornal Folha de São Paulo
6º Mato Grosso – 2,7%
7º Bahia – 8,3%
8º Minas Gerais – 6,4%
9º Paraná – 2,7%
10º São Paulo – 5,3%
Efetivos de Policiais Militares desses 10 Estados que pagam os piores salários do país:
1º Rio Grande do Sul – 25.650 PMs
2º Pará – 16..000 PMs
3º Pernambuco – 21.791 PMs
4º Rio de Janeiro – 39.000 PMs
5º Ceará – 15.900 PMs
6º Mato Grosso – 5.986 PMs
7º Bahia – 31.727 PMs
8º Minas Gerais – 45.119 PMs
9º Paraná – 18.100 PMs
10º São Paulo – 94.204 PMs
Levantamento divulgado nesta terça-feira (14/12) pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que Rio de Janeiro e Roraima foram os dois estados que registraram redução nos gastos em segurança pública entre 2008 e 2009. No Rio, a queda foi de 24,58%, com R$ 3,71 bilhões investidos em 2009, contra R$ 4,9 bilhões em 2008. Em Roraima, a diminuição foi de 7,59%. O estudo também mostra que os gastos com segurança no país feitos pela União, pelos estados, Distrito Federal e municípios, somados, crsceram 111,5% entre 2003 e 2009. O total investido passou de R$ 22,5 bilhões em 2003 para R$ 47,6 bilhões em 2009. O valor abrange gastos com salários, despesas de manutenção, compras de equipamentos e sistemas de informação.
Considerando o gasto per capita na área de segurança, o Rio investiu R$ 232 por habitante em 2009, contra R$ 310 em 2008. Segundo o estudo, a participação das despesas com segurança no total do orçamento estadual do Rio também caiu, passando de 12,1% em 2008 para 8,6% em 2009.
Os estados que mais ampliaram seus investimentos em segurança pública entre 2008 e 2009 foram Rio Grande do Sul (59,15%), Piauí (48,24%), Distrito Federal (46,3%) e Ceará (41,7%). Santa Catarina teve aumento de 712,58%, mas o índice se justifica por um ajuste contábil que retomou a prática de incluir os gastos com pessoal. No Rio Grande do Sul, o estudo atribui o alto índice a uma reorientação da política de segurança, enquanto no Ceará e em Piauí, ao aumento de recursos destinados à Defesa Civil, num ano em que houve grandes enchentes.
Em valores absolutos, São Paulo foi o estado que mais investiu em segurança em 2009, aplicando cerca de R$ 10,11 bilhões, num crescimento de 13% em relação a 2008.
Em 2009, o estado com maior despesa per capita com segurança foi o Acre, com R$ 402,77 por habitante.
O número de adolescentes infratores que passaram por medida privativa de liberdade aumentou no país, chegando, em 2009, a 16.940. Em 2008, eram 16.868.
O Anuário 2010 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou também que aumentou o número de cidades com mais de 100 mil habitantes que integram o grupo de muito alta vulnerabilidade juvenil. Na edição de 2009 do anuário, dez municípios faziam parte desse grupo, número que agora é de 27 e inclui duas capitais – Recife e Maceió. A cidade de Marabá (PA) é a que tem mais alto grau de vulnerabilidade juvenil entre as 266 que fazem parte do ranking e Várzea Paulista (SP) a que tem o menor. O índice é feito levando em conta indicadores de homicídios, mortalidade por acidentes de trânsito, frequência a escola e emprego entre jovens de 12 a 29 anos, além de renda familiar e quantidade de anos de estudo.
O Fórum também fez levantamento sobre a população carcerária, e constatou que as taxas de encarceramento aumentaram em quase todos os estados do país. Alagoas foi o estado em que esse índice subiu mais (21%), de 101 presos por 100 mil habitantes em 2008 para 122 em 2009. Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte foram as principais exceções a esse cenário.
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