A FESSERGS considera o reajuste de 73% para os parlamentares gaúchos, aprovado nesta terça-feira, um total desrespeito com os servidores e a população. "Enquanto os servidores do Quadro-Geral recebem um básico menor que o mínimo nacional, que necessita de complementação por ser inconstitucional, os deputados aprovam o que querem ao apagar das luzes de 2010", afirma o presidente da Federação, Sérgio Arnoud.
Por 36 votos a favor e 11 contrários, os deputados o reajuste dos próprios salários, com índice de 73%. A partir de 1º de fevereiro de 2011, os vencimentos do parlamentares, que hoje são de R$ 11,5 mil, ficarão fixados em R$ 20.042,34.
A bancada do PT e o deputado Cassiá Carpes (PTB) foram contrários ao reajuste. A proposição do PT era fixar os salários em R$ 15.521,06, a partir de 1º de fevereiro de 2011, e em R$ 17.400,66, a partir de 1º de fevereiro de 2013, mas a emenda não chegou a ser votada.
O reajuste repercutiu negativamente em todas as categorias de servidores que devem intensificar a mobilização por reajustes desde o início de 2011.
Tatiana Danieli
Jornalista Diplomada - MTB 8781
Nenhum comentário:
Postar um comentário