Os membro da Comissão de Trabalho da Câmara estão próximos - é o que tudo indica - de um acordo para a votação do PL 4.497/01, da deputada Rita Camata (PMDB/ES), que regulamenta o direito de greve no setor público.
Para o presidente da CSPB, João Domingos G. dos Santos, o debate sobre o direito de greve no serviço público é importante e urgente, mas o projeto da deputada Rita Camata não atende as necessidades dos servidores e do movimento sindical.
De acordo com o deputado Tarcísio Zimmermann (PT/RS), um ponto que ainda não teve avanço nas negociações com o relator, deputado Nelson Marquezeli (PTB/SP), é a questão dos serviços essenciais à população.
Para Zimmermann, autor de um voto em separado para a matéria, “todos os serviços prestados por servidores são essenciais”, pontuou. Outro ponto de divergência está na questão de um prazo para as negociações, estipulado em 30 dias.
O deputado gaúcho alerta que isso poderia gerar um emaranhado de greves por parte do servidores. “Todos sabemos que em 30 dias não se negocia nada”, comenta o deputado que acha que não se deve estabelecer um prazo.
Na próxima quarta-feira (23), o presidente da Comissão, deputado Pedro Fernandes (PTB/MA) irá dar a palavra para o deputado Marquezeli, relator, para suas últimas considerações e colocará o projeto em votação.
João Domingos relembrou que o presidente Lula, durante cerimônia de sanção da Lei das Centrais, garantiu que o tema é prioridade para o governo. "Esperamos construir um projeto que garanta o direito de greve, mas principalmente que garanta a negociação coletiva, o que não está no projeto analisado pela Comissão de Trabalho", destacou o presidente da CSPB.
02/10/2020 21:07 - Expediente interno a partir desta segunda-feira em Varas
da Fazenda e Varas Cíveis do Foro Central
-
Expediente interno a partir desta segunda-feiraem Varas da Fazenda e Varas
Cíveis do Foro Central. . A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ)determinou a
real...
Há 4 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário