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sábado, 26 de abril de 2008

Assembléia aprova implantação de reajustes da Lei Britto para servidores

Assembléia aprova implantação de reajustes da Lei Britto para servidores
Pagamento de reajustes aos servidores foi aprovado por unanimidade
Na sessão plenária desta terça-feira (22), a Assembléia Legislativa aprovou, por unanimidade (50 votos), com duas emendas, o projeto de lei (PL) 54/2008, que autoriza o governo a implantar os índices de aumento a servidores públicos estaduais, previstos na Lei Britto, de 1995. Outras oito matérias também foram apreciadas em plenário. No Grande Expediente Especial, o presidente da Casa, deputado Alceu Moreira (PMDB), homenageou os 200 anos da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil e o Dia das Comunidades Luso-Brasileiras, comemorados hoje (22).
Ordem do dia De autoria do Poder Executivo, o texto do PL 54/2008 aprovado hoje permite a concessão de reajustes aos servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas, em quatro parcelas iguais não-cumulativas, nos meses de agosto de 2008 e 2009 e março de 2009 e 2010.
Duas emendas ao PL 54/2008 foram aceitas pelos parlamentares. A emenda 2, de autoria do deputado Márcio Biolchi (PMDB), altera o anexo das categorias que possuem direito aos reajustes. Já a emenda 3, de autoria dos deputados Raul Pont (PT), Raul Carrion (PCdB) e Miki Breier (PSB), acrescenta novo artigo ao PL, dispondo que a implantação dos índices de reajustes não exime o Poder Executivo de estabelecer proposta de política salarial para os quadros de servidores do Estado.
Os deputados também votaram favoravelmente (35 votos) ao projeto de resolução (PR) 46/2007, de autoria do deputado Cassiá Carpes (PTB), que altera o Regimento Interno da Assembléia Legislativa. O PR estabelece que as matérias não tenham como relatores parlamentares do mesmo partido do autor da proposta, nas comissões técnicas da Casa.
Os parlamentares aprovaram ainda, por unanimidade, doações de imóvel à Pontifícia Universidade Católica e aos municípios de Rolante Estrela, Rodeio Bonito, Gramado, Capitão e Dom Pedrito. A Assembléia Legislativa também autorizou o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem a transferir ao município de São Pedro da Serra a titularidade do segmento da rodovia RSC/470, no trecho São Pedro da Serra - RSC/470, com extensão 3,70 Km.
Grande Expediente EspecialNo período do Grande Expediente Especial, o presidente da Casa, deputado Alceu Moreira (PMDB), prestou homenagem à passagem dos 200 anos da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil e ao Dia das Comunidades Luso-Brasileiras, comemorados hoje (22). "É dia de relembrar as profundas marcas deixadas pela cultura, linguagem, atos e costumes, gastronomia e arquitetura portuguesa. Enfim, os portugueses estão para o Brasil e para o Rio Grande do Sul como parte definitiva da formação e do desenho do rosto do nosso povo", afirmou.
Utilizando exemplos atuais de "pedaços da nossa própria história", Moreira apontou diversas situações que evidenciam a influência portuguesa no Brasil. "Andando pelas ruas de Portugal, tem-se a impressão que na outra esquina vou encontrar meus avós, meus parentes. Ou em Coimbra, ou no Porto ou na capital Lisboa. Meu sobrenome é Moreira da Silva. O do vice-presidente de Portugal também".
Segundo Moreira, a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil e a abertura dos Portos às Nações Amigas oficializaram os laços de integração entre os dois países. Embora houvesse a ameaça da guerra, para o presidente da Assembléia, a vinda da família real e de todos os portugueses deu-se pelo sonho e pela força de um povo que desejava encontrar um pedaço de chão para construir suas famílias. "Havia coragem de andar pelo mar aberto", destacou.
O orador do Grande Expediente Especial também considerou que, em determinadas fases da história, ao Brasil chegaram mazelas da sociedade portuguesa. Ao mesmo tempo, segundo Moreira, foram os portugueses que criaram a Academia de Belas Artes, o Banco do Brasil, a Biblioteca Pública, a Escola da Marinha, a Escola Médica, Imprensa Régia, o Jardim Botânico e o Teatro Real. "É para nós motivo de orgulho fazer, nesse Parlamento, uma sessão de reconhecimento histórico aos nossos antepassados".
Em apartes manifestaram-se os deputados Francisco Appio (PP), Adão Villaverde (PT), Miki Breier (PSB), Edson Brum (PMDB), Adroaldo Loureiro (PDT), José Sperotto (DEM) Raul Carrion (PCdoB) e Paulo Odone (PPS). Acompanharam a homenagem representantes da comunidade portuguesa no Rio Grande do Sul como o cônsul de Portugal, Pedro Félix Coelho; o presidente do Conselho da Casa de Portugal, José Távora; o presidente do Instituto Cultural Português, Antônio Soares; o presidente da Câmara Portuguesa de Comércio, Joaquim Firmino.
Tribuna O deputado Rossano Gonçalves (PDT) criticou a falta de identificação dos integrantes do MST que estavam na Fazenda Southal, em São Gabriel. Segundo o parlamentar, se identificado, o grupo perderia o direito a terra em um assentamento. Na opinião de Gonçalves, o governo do Estado foi enganado pelos sem-terra no momento da desocupação da área. O vice-presidente da Assembléia, deputado Cassiá Carpes, reforçou a posição de Gonçalves. "Não podemos aceitar mais invasões que tragam transtornos para o patrimônio privado", disse.
Já o líder do PCdoB, deputado Raul Carrion, contestou as opiniões contrárias à ação do MST no Estado. Conforme o parlamentar, a crítica ao movimento tem "algo de obscurantista e reacionário". "Tratar o tema da reforma agrária e dos sem-terra como caso de polícia me faz lembrar o início do século passado, quando os trabalhadores faziam lutas pela jornada das 8 horas, pelos sindicatos". E acrescentou: "o Brasil carece de reforma agrária não faz 50 anos, faz 500 anos".
Os líderes das bancadas do PT e do PSB, deputados Raul Pont e Heitor Schuch, respectivamente, mostraram preocupação quanto ao estabelecimento dos reajustes para o salário mínimo regional no próximo dia 1º de maio. "Parece que o assunto está na gaveta na Casa Civil, no Palácio. Corremos o risco de chegar no dia da data-base sem os percentuais aprovados por esta Casa", afirmou Schuch. Da mesma forma, Pont fez críticas. "Nos disseram que, no máximo, na semana passada teríamos aqui o projeto para tramitação. Hoje é dia 22. Em maio o piso deveria estar vigorando", disse o líder da bancada do PT.
Fonte:Vanessa Canciam Edição: Rejane Silva MTB 6302 Foto: Marcelo Bertani / Ag AL

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