À espera da proposta
Está marcada para hoje a reunião na qual o governo apresentará sua proposta para o reajuste dos brigadianos, uma das mais delicadas operações na relação com os servidores públicos. Caberá ao chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, apresentarem a oferta do Piratini, sabendo que qualquer valor compatível com a situação das finanças públicas será considerado pouco.
O governo negocia com os policiais militares em um clima belicoso. Apesar de ter dito que só negociaria quando cessassem os protestos violentos, o Piratini vai apresentar uma proposta sem ter conseguido a trégua prometida. Vai apresentar porque o governo se convenceu de que as entidades que representam os servidores não estão envolvidas no bloqueio de ruas e estradas com a queima de pneus. Os atos seriam manifestações isoladas de grupos descontentes com o governo.
A primeira dificuldade é oferecer um valor que faça diferença no contracheque dos soldados, que têm o pior salário entre os policiais militares do Brasil. Se desse os 25% pedidos, Piratini teria de estender esse índice a outras patentes da Brigada, o que é considerado impossível diante da falta de recursos. Como existe no Estado uma espécie de indexação informal dos salários, quando o governo oferece determinado índice a uma categoria, tem de pensar no que isso significará nas outras.
O mais provável é que seja oferecido um abono para elevar a remuneração mínima dos soldados da BM, já que um dos principais motivos de revolta é o corte da Bolsa-Formação, que o governo federal oferecia e assim aumentava a renda dos PMs. Ainda que satisfaça os beneficiados, essa proposta enfrenta resistência na Polícia Civil, onde o inspetor não aceita que o soldado ganhe o mesmo salário, já que dos brigadianos não é exigido curso superior para ingresso na carreira.
Está marcada para hoje a reunião na qual o governo apresentará sua proposta para o reajuste dos brigadianos, uma das mais delicadas operações na relação com os servidores públicos. Caberá ao chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, apresentarem a oferta do Piratini, sabendo que qualquer valor compatível com a situação das finanças públicas será considerado pouco.
O governo negocia com os policiais militares em um clima belicoso. Apesar de ter dito que só negociaria quando cessassem os protestos violentos, o Piratini vai apresentar uma proposta sem ter conseguido a trégua prometida. Vai apresentar porque o governo se convenceu de que as entidades que representam os servidores não estão envolvidas no bloqueio de ruas e estradas com a queima de pneus. Os atos seriam manifestações isoladas de grupos descontentes com o governo.
A primeira dificuldade é oferecer um valor que faça diferença no contracheque dos soldados, que têm o pior salário entre os policiais militares do Brasil. Se desse os 25% pedidos, Piratini teria de estender esse índice a outras patentes da Brigada, o que é considerado impossível diante da falta de recursos. Como existe no Estado uma espécie de indexação informal dos salários, quando o governo oferece determinado índice a uma categoria, tem de pensar no que isso significará nas outras.
O mais provável é que seja oferecido um abono para elevar a remuneração mínima dos soldados da BM, já que um dos principais motivos de revolta é o corte da Bolsa-Formação, que o governo federal oferecia e assim aumentava a renda dos PMs. Ainda que satisfaça os beneficiados, essa proposta enfrenta resistência na Polícia Civil, onde o inspetor não aceita que o soldado ganhe o mesmo salário, já que dos brigadianos não é exigido curso superior para ingresso na carreira.
ALIÁS
Se o governo oferecer apenas um reajuste
de 12% em duas vezes, como vinha se especulando, a proposta será
rejeitada pelos brigadianos.
INFORME ESPECIAL | EDITORIA DE GERAL
Escalada
Os protestos de PMs por salário estão
atingindo uma escalada perigosa. Depois de bloquear estradas com pneus
ardendo em chamas nas madrugadas, manifestantes agora decidiram
atrapalhar de vez a vida das pessoas.
Em Frederico Westphalen, as portas da
agência do Banrisul foram lacradas com corrente e cadeados obrigando
clientes a chamar a BM para acessar os caixas. Escorado nas portas,
estava um boneco vestindo farda policial.
PAULO SANT’ANA
Ansioso reencontro
Os brigadianos descobriram finalmente uma fórmula mágica de forçar o governo a reajustar seus salários.
Mas haja pneus!
Ansioso reencontro
Os brigadianos descobriram finalmente uma fórmula mágica de forçar o governo a reajustar seus salários.
Mas haja pneus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário