Nesta manhã, um falso artefato explosivo colocado ao lado de um boneco com farda da Brigada Militar mobilizou o Gate, que bloqueou ruas no centro de Porto Alegre
Gate recolheu material no viaduto Otávio Rocha e constatou que não se tratava de uma bomba
Foto:Ronaldo Bernardi
Foto:Ronaldo Bernardi
No início desta manhã, um boneco com a
farda de policial militar foi colocado no viaduto Otávio Rocha, na Rua
Duque de Caxias. Um artefato, supostamente explosivo, estava pendurado no boneco. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar foi acionado.
Para a verificação do material, o trânsito foi bloqueado na Duque de Caxias e na Avenida Borges de Medeiros. Foram grandes os transtornos na área central da Capital causados pela interdição de ruas.
Depois de removido, o Gate constatou que o boneco não tinha explosivos, apenas um invólucro recheado com papelão e fios de cobre.
Para a verificação do material, o trânsito foi bloqueado na Duque de Caxias e na Avenida Borges de Medeiros. Foram grandes os transtornos na área central da Capital causados pela interdição de ruas.
Depois de removido, o Gate constatou que o boneco não tinha explosivos, apenas um invólucro recheado com papelão e fios de cobre.
Autoria dos ataques desconhecida:
A investigação sobre os protestos supostamente realizados por PMs descontentes com os salários deve demorar. A informação é do corregedor-geral da Brigada Militar, coronel João Gilberto Fritz, que não especificou uma data para conclusão dos trabalhos.
Em entrevista no programa Gaúcha Atualidade, o oficial alegou a dificuldade em investigar os diversos casos, já que estão espalhados por diversos pontos no RS.
— Essa investigação vai ser demorada. O Estado tem uma extensão muito grande. Essa investigação está apurando a situação de todo o Estado. Existem vários inquéritos — explicou o coronel Fritz.
O corregedor-geral disse também que o protesto no Viaduto Otávio Rocha será encarado como os demais.
— Recebemos esse protesto como recebemos todos os outros episódios dessa natureza. A Corregedoria está investigando. Tem um inquérito instaurado para apurar a autoria e a materialidade dessas infrações penais — destacou — Todas as imagens e informações que vierem aos autos do inquérito serão analisadas. É um outro oficial que está fazendo o inquérito. E essa pessoa precisa ter tranquilidade para trabalhar — concluiu.
Foto: Lauro Alves
O coronel Fritz explicou que a corporação está adotando cautela para apontar a autoria dos protestos, mas não descarta nenhuma possibilidade.
— Seria prematuro afirmar algo. Foram vários episódios desde o dia 4 de agosto. Então não posso afirmar se foi PM, se foi gente da ativa ou da reserva, ou até se foi de outro segmento. Daqui a pouco, outros grupos podem se valer dessa situação.
ZERO HORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário