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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sábado, 24 de setembro de 2011

Governo, alarmado, reage aos atentados, mostra o que investiga e levanta suspeitas, mas ameaças prosseguem

Depois de 40 dias sem dizer coisa com coisa e escamoteando informações, o governo estadual finalmente forneceu algumas explicações sobre os atentados que ocorrem em todo o Estado. Pelo menos um dos líderes das barreiras de fogo, o sargento Lilica, de Alvorada, "petista, olivista, gay assumido e casado com uma lésbica", assumiu a participação nas ações de confrontação. O incidente desta sexta-feira nas barbas do próprio Palácio Piratini, obrigou o governo a vir a público para dar satisfações. Disse o governo do Estado:


 
- As simulações de bombas e agora bananas cde dinamites de verdadei, além da queima de pneus em espaços públicos e rodovias são ações criminosas praticadas por quadrilhas com o objetivo de atingir o Governo e desestabilizar a segurança pública no Rio Grande do Sul. A afirmação foi feita pelo secretário da Segurança Pública, Airton Michels, pelo assessor especial do Gabinete do governador, Flávio Koutzii, e pelo comandante-eral da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, durante coletiva à imprensa, no final da tarde desta sexta-feira (23), que contou, ainda, com a presença do secr etário adjunto da SSP, Juarez Pinheiro. O coronel Sérgio Abreu informou que 40 pessoas suspeitas já foram ouvidas e 26 inquéritos já foram instaurados para apurar a autoria desses crimes. Acrescentou que as investigações já contam com o apoio do Ministério Público.

Airton Michels explicou que está sendo feita uma investigação extremamente rorosa para a apuração dos delitos. Acrescentou que essas ações deixaram vestígios, apesar de dificultar o flagrante. "Quem participou ou está participando desta organização criminosa será punido de uma forma mais severa, pois esses atos se configuram como formação de quadrilha". Apesar de não divulgar nomes, o secretário disse que há indícios de que entre os envolvidos, alguns têm ligações com brigadianos e outros, não. Flávio Koutzii argumentou que, justamente quando a proposta de reajuste salarial do Governo foi aceita pelos cabos e soldados, ocorreu uma reação mais agressiva, com a colocação de um artefato simulando uma bomba. "É muito provável que esse tipo de ação obscura tenha motivação de interesse político contrário a um governo democrático e, caso isso se confirme, o mesmo será encaminhado ao Ministério Público".


- Embora o governo nada informe, além do boneco fardado de brigadiano, de bananas verdadeiras de dinamite e do celular com um detonador, um bilhete ameaçador foi encontrado no local - com ameaças e um endereço. Repórteres de jornais, rádios e TVs passaram o dia todo atrás do bilhete, mas a Brigada não quis falar do assunto. A Brigada está sendo pressionada fortemente para identificar culpados. A autoridade de Tarso Genro como comandante em chefe da Brigada está sendo desafiada diariamente e ele não sabe como reagir.
 
Fonte: Polibio Braga

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