Entre os principais desafios do governador Tarso Genro, os problemas envolvendo a previdência estadual estão até agora em suspenso. Entidades que tratam do tema avaliam que ele deva ser discutido via Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. O governo, no entanto, tem pressa.
Em meados de outubro de 2010, durante encontro com empresários da Agenda 2020, Tarso havia informado que o déficit da previdência seria prioridade em sua administração. Disse também ter "concordância profunda" com as propostas da Agenda 2020, movimento de representantes da sociedade civil em torno de propostas para o desenvolvimento do Estado. "Temos de estabelecer um piso decente para os servidores e um teto salarial, a partir do qual cada servidor pode melhorar sua aposentadoria com um sistema de previdência complementar. Espero muitas resistências a essa proposta. E a primeira delas virá do poder Judiciário", previu na ocasião.
As declarações geraram um grande mal-estar entre sindicatos. A Ajuris (Associação de Juízes do RS) chegou a emitir nota, comparando as declarações com práticas do governo da tucana Yeda Crusius e com "soluções neoliberais". Tarso fez um movimento imediato. Visitou o presidente da entidade e convidou a Ajuris a integrar o Conselhão.
FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 185 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2011
Postado por:
Dagoberto Valteman _ Jornalista
Registro MTE 15265
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