Sob a coordenação do coronel gaúcho João Carlos Trindade, comandantes das polícias militares estaduais de todo o país entraram em combate contra um projeto que anistia cerca de 3 mil policiais punidos por participar de movimentos reivindicatórios.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Coronel gaúcho tenta barrar lei que anistia PMs
Sob a coordenação do coronel gaúcho João Carlos Trindade, comandantes das polícias militares estaduais de todo o país entraram em combate contra um projeto que anistia cerca de 3 mil policiais punidos por participar de movimentos reivindicatórios.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Saiba o que vai ocorrer depois do recuo do governo na Assembléia do RS
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
PLENÁRIO: Projeto aumentando contribuição previdenciária da Brigada Militar é derrubado
Michele Limeira - MTB: 9733 Agência de Notícias 13:35 - 22/12/2009 Edição: Jussara Marchand - MTB 2262 Foto: Walter Fagundes / Ag AL
Projeto foi derrubado ao final da sessão extraordinária desta manhã
O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 296/2009, que prevê aumento da contribuição previdenciária dos militares estaduais para 11%, foi rejeitado por 51 votos contrários, obtendo unanimidade de votos na sessão extraordinária de hoje (22). A votação ocorreu após o líder do governo no Legislativo, deputado Pedro Westphalen (PP), anunciar o acordo com os líderes de bancadas para retirada dos outros três projetos (PLs 297, 298 e 299) referentes à segurança pública. Em seguida, o presidente encaminhou a votação em bloco de requerimentos de retirada do regime de urgência de 15 projetos de lei.
O recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição do governo. Não foram somente os deputados de oposição que partiram em defesa da Brigada Militar. Parlamentares de partidos da chamada base aliada, como Nelson Härter e Alexandre Postal, do PMDB, manifestaram posição contrária ao projeto. “A BM quer salário, governadora. Se a senhora quer segurança, forneça os meios. Voto contra este projeto e sou a favor da BM”, disse Härter, referindo-se à governadora Yeda Crusius. “Os projetos não estão maduros”, observou Postal, tentando adiar a votação.
Os deputados Marquinho Lang (DEM), os petistas Ronaldo Zülke, Fabiano Pereira, Dionilso Marcon e Adão Villaverde, e o comunista Raul Carrion reforçaram o entendimento de que o projeto prejudica a Brigada Militar. “O RS está atento ao que acontece neste Plenário”, lembrou Zülke. “Nossa bancada garante três votos contrários a isso tudo que está acontecendo”, assinalou o democrata Marquinho Lang.
Após o anúncio feito pelo líder governista, os encaminhamentos continuaram para comemorar a decisão do governo. Representantes da bancadas ocuparam a tribuna para expor suas posições. “Concordamos com o acordo e vamos retirar estes projetos", afirmou o líder da bancada petista, deputado Elvino Bohn Gass. Villaverde disse que prevaleceu o bom senso e o bom debate. A petista Marisa Formolo também ocupou a tribuna para apoiar o partido.
O líder da bancada trabalhista, deputado Adroaldo Loureiro (PDT), afirmou que o Parlamento vive uma “sessão histórica” e que os trabalhistas se mantiveram unidos. Ainda pelo PDT, pronunciaram-se os deputados Gilmar Sossela, Paulo Azeredo e Gerson Burmann. O parlamentar Luciano Azevedo reafirmou o compromisso do PPS em favor da Brigada Militar. “Esta é uma vitória da sociedade gaúcha”, comemorou. Líder da bancada do PSB, o deputado Miki Breier destacou a consciência política dos servidores que pressionaram. “Essa é uma vitória das categorias”, disse.Ainda elogiaram o acordo os deputados Cassiá Carpes (PTB) e Edson Brum (PMDB).
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domingo, 20 de dezembro de 2009
“Dia D” do pacote de Yeda
Neste dia tudo pode acontecer. Por isso, é decisiva a nossa mobilização.
1°- O governo pode conseguir os 28 deputados e aprovar os projetos da Brigada Militar, e depois os nossos, do magistério e funcionários de escola. Se for assim, o governo sairá vitorioso. Mas para isso terá que “comprar” alguns deputados nestes dias. Pode ser que o governo pague este preço já que “gastar menos com o funcionalismo” é uma exigência do Banco Mundial.
2°- Nós podemos chegar ao 28 deputados contra os projetos de Yeda. Os deputados podem votar contra os projetos da Brigada Militar e o governo, derrotado, retirar o regime de urgência dos projetos da educação. Assim, a votação dos mesmos pode ficar para o próximo ano. Se isso acontecer, sairemos vitoriosos por termos impedido a votação dos projetos neste ano.
3°- O impasse pode continuar e acontecer uma convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para o dia 23 de dezembro (quarta-feira). Aí, as hipóteses anteriores podem se repetir e a mobilização deve continuar neste dia.
Nós podemos vencer!
Na semana que passou o governo saiu derrotado. Na nossa opinião, por vários fatores.
1- Há um enorme desgaste do governo Yeda devido a inúmeros escândalos de corrupção e às investigações durante o ano inteiro, desde as denúncias do PSOL em fevereiro. Terminando com com a compra da mansão pela filha da governadora. É por isso que quase uma centena de Câmaras de Vereadores se manifestaram em apoio aos servidores e pela retirada dos projetos.
2- Com a aproximação das eleições, partidos da base do governo toma seu próprio rumo. É o caso do PMDB, que lançou candidatura própria. Isso fez com que 5 dos seus 9 deputados ficassem do lado da Brigada Militar e contra Yeda.
3- Nossa brava e corajosa resistência aos ataques do governo e, principalmente, a unidade educação-segurança, são outro fator importantíssimo. A ousada união CPERS-Entidades da Brigada Militar criou uma situação inédita no Estado. A partir daí, a pressão sobre os deputados por educadores e brigadianos foi permanente, na Assembleia Legislativa e no interior do Estado.
Yeda pode ser derrotada!
Os servidores podem sair vitoriosos, salvando os planos de carreira.
Mas, é preciso uma grande mobilização no dia 22 de dezembro.
Todos à Praça da Matriz a partir das 7 horas da manhã.
Neiva Lazzarotto
Lembrete: É necessário convidar todos os colegas e familiares. É importante levar cadeiras, lanche, protetor solar, guarda-chuva, sinetas, apitos, e instrumentos musicais, porque a votação poderá se estender até o final da noite.
Artigo extraido do blog da professora Neiva Lazzarotto, acesse diretamente pelo linck: http://avanteeducadores.blogspot.com
Fotos dos integrantes do funcionalismo público que participaram do acampamento na Praça da Matriz e da votação do pacote de Projetos para a Brigada Militar na Assembléia Legislativa em 19/12/09 no linck abaixo:
http://picasaweb.google.com/avante.educadores/AtoDia15122009ContraOPacoteDeYeda
sábado, 19 de dezembro de 2009
Previdência e justiça
Sábado, 19 de dezembro de 2009
ABERTURA DA PÁGINA 10 DE ZH DOMINICAL
É justo que uma categoria de funcionários contribua para a Previdência com um percentual menor do salário do que seus colegas, se na aposentadoria todos terão os mesmos direitos, a começar pela manutenção do salário integral? A contribuição de 11% a ser cobrada de todos os policiais militares é um dos pivôs da discórdia no pacote encaminhado pelo governo à Assembleia, sobretudo porque significaria alguma redução nos contracheques de 1.354 brigadianos.A perda iria de R$ 0,06 a R$ 1.001, mas o governo chegou a propor uma espécie de bônus no valor equivalente à redução, para que ninguém perdesse. Mesmo com esse recuo, a resistência persiste e o governo não tem os votos necessários para aprovar os projetos.Foi para não pagar os 11% cobrados dos servidores civis que milhares de brigadianos entraram na Justiça ainda durante o governo de Germano Rigotto. A Justiça entendeu que o governo cometera um erro encaminhando no mesmo projeto as regras para a previdência dos servidores civis e dos militares e concedeu o direito de continuarem com o desconto anterior até que o governo regulamentasse a cobrança em projeto específico.Em vez de continuar pagando os 5,4% mais 2%, como a maioria fez, uma parcela entrou novamente na Justiça com uma ação para não pagar nada. Resultado: hoje 13 mil brigadianos não pagam coisa alguma para a previdência.Há casos em que a suspensão da cobrança está amparada em liminar. Em outros, especialmente de coronéis da reserva, por decisão de mérito do Tribunal de Justiça. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e aguarda julgamento do recurso.Como o sistema previdenciário não pode prescindir da contribuição, o comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade, diz que os brigadianos precisam se dar conta de que correm o risco de ficar sem renda em caso de invalidez ou de ter de trabalhar mais tempo para ter direito à aposentadoria integral.
Härter manifesta apoio aos servidores de segurança pública do Estado
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Mulheres de policiais militares protestam em frente ao 4º BPM
Com o slogan “Algemadas a um governo autoritário” o grupo de mulheres luta pelos salários dos maridos e de outros policiais militares. “A Governadora Yeda Crusius é a Robin Wood paraguaia, tira dos pobres para dar aos ricos”, disse uma delas.
Base governista esvazia sessão e adia mais uma vez votação de pacote da BM
A base governista mais uma vez esvaziou a sessão plenária, nesta quarta-feira, e impediu que fossem votados os quatro projetos que fazem parte do pacote referente a mudanças na remuneração da Brigada Militar. A mesma estratégia foi utilizada ontem, quando a base aliada também se retirou da sessão, deixando o quórum insuficiente para a votação, ao perceber que não teria os 28 votos suficientes para a aprovação das medidas. Sem novidades nas negociações para superar os impasses em torno dos projetos, os deputados governistas novamente impediram a votação, ganhando tempo para buscar soluções. Enquanto os projetos da Brigada Militar não forem votados, a pauta permanece trancada e nenhuma outra matéria poderá ser apreciada em plenário. Os projetos voltarão a plenário amanhã e, caso não sejam votados, serão apreciados novamente na próxima terça-feira, última sessão do ano. Mais cedo, o líder da bancada do PSDB, deputado Adílson Troca, já havia dito que a sessão deveria ser adiada e que a base governista retiraria o quórum. Segundo ele, com isso o governo ganha mais tempo para tentar convencer deputados que ainda são contrários ao pacote: — Está sendo combinado retirar o quórum para tentar alguma negociação e definir na sessão de terça-feira. O governo não quer correr risco de ter esse projeto rejeitado. Terça deve ter reunião de líderes, às 9h, e depois começaria a votação dos projetos. Estão concentrando tudo para terça. O governo mandou os projetos com urgência e tem vontade política de que sejam votados. São importantes porque regularizam uma situação que está pendente na previdência - disse Troca.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Policiais militares protestam no Centro de Pelotas
taline@diariopopular.com.br
Um caixão amarelo chamou a atenção de centenas de olhares curiosos que passavam pelo calçadão da Andrade Neves no final da tarde desta terça-feira (8). O ato pacífico simbolizou o enterro do pacote de reajuste salarial dos policiais militares proposto pelo governo estadual e que deverá ir à votação na Assembleia Legislativa entre os dias 15 e 17, já que tramita em caráter de urgência.
O caixão foi carregado por um militar inativo, familiares de brigadianos e pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pelotas, João Carlos Domingues, 44. A intenção do grupo não era ofender ninguém, apenas mostrar à população a realidade da categoria. "Por ser da associação, tenho legitimidade ativa para protestar.
Já os demais policiais da ativa são impedidos e, por isso, contamos com o apoio de parentes e dos brigadianos da reserva. A governadora diz ter um jeito novo de governar e nós um jeito novo de protestar." A reivindicação dos policiais é de que o aumento seja linear de 19,9% para todos e que seja retirado o aumento da contribuição previdenciária de 7,2% para 11%.
Não somente os brigadianos estão descontentes. Todos os servidores públicos estaduais estão indignados com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 200, que prevê a retirada de triênio, quinquênio e licença prêmio dos profissionais de todas as categorias e que também deverá ser votada nos próximos dias.
Para tentar impedir a votação, foi decidido dar continuidade à pressão para retirada do projeto ou que os deputados o rejeitem. Por isso, cerca de 200 pelotenses - um ônibus de militares e familiares e outros três de professores - participarão da assembleia estadual, às 14h de quarta, no Gigantinho. Lá será o local de concentração para a saída, às 16h, da marcha dos servidores. Eles partirão em direção ao Palácio Piratini na tentativa de mobilizar os deputados.
Deputados do PMDB pedem que Governo reavalie projeto de reajuste da BM
A proposta atual do Executivo prevê aumento somente para os servidores oficiais de nível superior e para soldados que estão ingressando na Brigada Militar. Segundo Leonel Lucas, há esperança de um acréscimo linear. “A Brigada é uma só, composta de soldados a coronéis, portanto o reajuste deve ser o mesmo para todos”, disse. Por outro lado, o Governo diz não poder favorecer todas as classes com o argumento de que não pode mexer na matriz salarial, devido a uma estrutura legal.
Com a intenção de objetivar as discussões, o deputado Alceu Moreira solicitou uma reunião conclusiva da Bancada do PMDB para a próxima semana com os secretários da Fazenda, da Casa Civil e de representantes das duas categorias. “Desta maneira poderemos ouvir os argumentos dos dois lados e tentar chegar a um consenso. Esta convergência só será possível com a participação de todos os atores envolvidos na negociação e fazerem concessões de ambos os lados para chegarmos a um acordo em que a categoria não fique prejudicada”, ressaltou o deputado.
Segundo o deputado Edson Brum, o índice de 10% resolveria a questão da Brigada Militar. Para ele, “está muito claro que o piso de R$ 1.200 beneficia apenas os 3 mil soldados alunos, enquanto as classes intermediárias ficarão sem nada”.
Com colaboração de Aline Bassan
© Agência de Notícias
As matérias assinadas pelos partidos políticos são de inteira responsabilidade dos coordenadores de imprensa das bancadas da Assembleia Legislativa. A Agência de Notícias não responde pelo conteúdo das mesmas.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Nota Oficial ASSTBM ABAMF
1- O projeto de reajuste proposto iludi os Soldados e atende aos anseios dos que ganham mais, ou seja, os Oficiais Superiores da Brigada Militar, eis que, como administradores deveriam ser os quardiões do alicerce principal da Corporação, que é a hierarquia e a disciplina, ora ignorado até pelo seu comandante maior em beneficio próprio, como se graduações e postos intermediários SARGENTOS, SUBTENENTES E TENENTES não tivessem o mesmo valor e importância institucional que os Soldados novos e Coronéis;
2- A Lei 12.201/04 busca reduzir o fosso salarial entre os níveis hierárquicos da Corporação, vindo paulatinamente, mesmo que de forma muito tímida, cumprindo esse intento, todavia, sendo dado aumento maior para os que mais ganham, conforme projeto do Governo, virá contra o espírito da Lei 12.201/04, já que haverá um aumento nesse fosso, ao invés de diminuí-lo;
3- A justificativa do Governo para concessão de aumento diferenciado aos oficiais superiores da Brigada Militar, alegando que os mesmos não foram contemplados pela Lei Britto, e por isso, são merecedores de tal aumento, cabe dizer, que em 1995, junto com a edição da Lei 10.395/95 (Lei Britto), foi editada a Lei 10.581/95, que estabeleceu majoração exclusiva dos oficiais superiores da BM, com um índice de 46,72% a contar de 1 de fevereiro de 1995. Assim, se os oficiais superiores são merecedores dos percentuais ora oferecidos pelo Governo, cuja justificativa já foi salientada, os demais servidores também são merecedores dos 46,72% que receberam exclusivamente os oficiais superiores na época.
4- O aumento para os soldados passando de R$ 1.007,00 para R$ 1.208,00, refere-se tão somente ao salário básico+risco de vida, vez que o salário líquido terá um aumento de no máximo R$ 80,00, uma vez que a previdência atual é de 5,4% + 2% da Lei Complementar e pela proposta do governo passará para 11%+2% da lei Complementar, ou seja, os salários passarão a terem um desconto de + 5,6%;
5- Não obstante, assim sem contabilizar a Lei Britto, Soldados com o percentual de 9,01.% oferecido, na realidade não passa de 4%, levando-se em consideração o aumento do desconto previdenciário e Sargentos, Subtenentes, Tenentes e Capitães, não terão aumento algum, pelo contrário, terão redução dos vencimentos por conta do aumento previdenciário, sendo que esse contingente corresponde a mais de 15.000 mil policiais militares ativos e inativos, muito distantes dos números inverídicos apresentados pelo Governo.
6- O percentual da Lei Britto, não pode ser creditado na conta de qualquer aumento concedido a categoria, vez que + de 80% dos Servidores de Nível Médio (Soldados, Sargentos, Tenentes e Capitães) já recebem o percentual por determinação judicial e na sua maioria a mais de 05(cinco) anos, conforme informações da própria Secretaria da Fazenda. O que o governo fez, na verdade, foi tentar evitar mais dívidas relativas a precatórios em função das decisões judiciais, resolvendo pagar administrativamente esses percentuais aos poucos que ainda não o percebiam;
7- Retificamos que os Oficiais Superiores não terão direito a retroatividade no valor de R$ 30mil, mas sim de aproximadamente de: R$ 13mil a R$ 20mil enquanto que a maioria terá redução no salário liquido;
8- Registramos que não somos contra aumento salarial para qualquer categoria que seja, o que somos contra é ao tratamento diferenciado e discriminatório onde é oferecido mais a quem ganha mais dentro da mesma Corporação, continuando o massacre dos servidores de nível médio, que efetivamente são os que prestam o serviço de segurança pública a toda a sociedade, que terão reduzidos seus salários, no caso de aprovação das propostas apresentadas;
9- Portanto, tudo o que está sendo dito não passa de falácia para macular a verdade dos fatos com informações revestidas de caráter ilusório, passando a sociedade como verdade fosse e ainda na tentativa maquiavélica de usar como massa de manobra os Soldados mais mal pagos do Pais a disputarem migalhas com seus parceiros da linha de frente do mesmo nível que são os Sargentos e Tenentes não contemplados, portanto não atingirá a todos, se constitui em omissão da verdade que os próprios Projetos de Lei se encarregam de esclarecer;
10- Sobre o Projeto 346/2009 que cria mais de 200 vagas de Capitães registramos que o PL 324/04, transformado na Lei 12.203/04, que extinguiu 249 vagas de capitão da Brigada Militar, textualmente dispôs que a extinção das vagas seriam transformadas em recursos para o aumento dado aos capitães no percentual de 25%. Assim, a justificativa do Projeto de Lei 346/2009, que a extinção das vagas acarretadas pela Lei 12.203/04 trouxe prejuízos a Brigada Militar, não prospera, vez que a extinção foi realizada com a aquiescência da Corporação com o objetivo de melhorar remunerar os capitães. Não obstante, o Governo alega para não dar aumentos condignos aos servidores de nível médio da Brigada Militar a falta de recursos e ao mesmo tempo, envia para a Assembléia esse projeto que onerará o erário em mais de R$ 11.600.000,00 (onze milhões e seiscentos mil reais anualmente). Simplesmente o Governo está brincando com a inteligência e com a paciência de todos os servidores de nível médio da Brigada Militar. UM VERDADEIRO DESRESPEITO aos homens e mulheres que labutam diariamente na defesa do cidadão e da cidadã desse Estado;
11- Por derradeiro o que mais entristece, é que pessoas ditas esclarecidas, se confundem e passam à idéia que LIDER é aquele que é IMPOSTO (não tem domínio sobre si mesmo e é sempre influenciado pela vontade do Rei), mas na verdade LIDER é aquele que é escolhido PELOS SEUS PARES (tem domínio sobre si mesmo e ações inspiradas e dirigidas sob influencias da moral e da razão dos seus pares);
12- Por fim, pela forma que foi apresentado, somos contra a tudo que esta proposto na Assembléia Legislativa, assim como entendemos que: Oportunismo demagógico com finalidade espúria de atender interesses pessoais ou políticos PERTENCE aqueles que ficam indiferentes perante o mal e a injustiça, vista através de uma natureza individual em detrimento do coletivo.
APARICIO COSTA SANTELLANO LEONEL LUCAS LIMA
Presidente Estadual da ASSTBM Presidente estadual da ABAMF
“Pelo Poder da Vontade, Não Pela Vontade do Poder”
ALTERNATIVAS SOBRE OS PROJETOS DA BM:
1º SUGESTÃO DE PROPOSTA:
- Estender aumento linear de 19,90 previsto no Projeto de Lei nº. 299/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Manter inalterados o proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada dos PEC nº. 200 e 297/2009;
- Repassar os recursos propostos no Projeto de Lei nº. 346/2009 que cria mais de 200 cargos oficiais para aumentar os percentuais na proposta sobre salário.
2º SUGESTÃO DE PROPOSTA:
- Estender aumento linear de 9,02 previsto no Projeto de Lei nº. 297/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Aumentar de 100% (cem por cento) do recurso proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada do PEC nº. 200/2009;
- Repassar os recursos propostos no Projeto de Lei nº. 346/2009 que cria mais de 200 cargos de oficiais para aumentar os percentuais na proposta sobre salário.
ASSTBM - ABAMF - 03/12/2009
Notícia Postada em 07/12/2009 por: Laboratório de Comunicação
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Cresce a pressão sobre governistas
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
PROJETOS DA BM - NOTA OFICIAL DA ASSTBM
1- O projeto de reajuste proposto iludi os Soldados e atende aos anseios dos que ganham mais, ou seja, os Oficiais Superiores da Brigada Militar, eis que, como administradores deveriam ser os quardiões do alicerce principal da Corporação, que é a hierarquia e a disciplina, ora ignorado até pelo seu comandante maior em beneficio próprio, como se graduações e postos intermediários SARGENTOS, SUBTENENTES E TENENTES não tivessem o mesmo valor e importância institucional que os Soldados e Coronéis;
2- A Lei 12.201/04 busca reduzir o fosso salarial entre os níveis hierárquicos da Corporação, vindo paulatinamente, mesmo que de forma muito tímida, cumprindo esse intento, todavia, sendo dado aumento maior para os que mais ganham, conforme projeto do Governo, virá contra o espírito da Lei 12.201/04, já que haverá um aumento nesse fosso, ao invés de diminuí-lo;
3- A justificativa do Governo para concessão de aumento diferenciado aos oficiais superiores da Brigada Militar, alegando que os mesmos não foram contemplados pela Lei Britto, e por isso, são merecedores de tal aumento, cabe dizer, que em 1995, junto com a edição da Lei 10.395/95 (Lei Britto), foi editada a Lei 10.581/95, que estabeleceu majoração exclusiva dos oficiais superiores da Brigada Militar, com um índice de 46,72% a contar de 1 de fevereiro de 1995. Assim, se os oficiais superiores são merecedores dos percentuais ora oferecidos pelo Governo, cuja justificativa já foi salientada, os demais servidores também são merecedores dos 46,72% que receberam exclusivamente a época.
4- O aumento para os soldados passando de R$ 1.007,00 para R$ 1.208,00, refere-se tão somente ao salário básico+risco de vida, vez que o salário líquido terá um aumento de no máximo R$ 80,00, uma vez que a previdência atual é de 5,4% + 2% da Lei Complementar e pela proposta do governo passará para 11%+2% da lei Complementar, ou seja, os salários passarão a terem um desconto de + 5,6%;
5- Não obstante, assim sem contabilizar a Lei Britto, Soldados com o percentual de 9,02.% oferecido, na realidade não passa de 4%, levando-se em consideração o aumento do desconto previdenciário e Sargentos, Subtenentes, Tenentes e Capitães, não terão aumento algum, pelo contrário, terão redução dos vencimentos por conta do aumento previdenciário, sendo que esse contingente corresponde a mais de 15.000 mil policiais militares ativos e inativos.
6- O percentual da Lei Britto, não pode ser creditado na conta de qualquer aumento concedido a categoria, vez que + de 80% dos Servidores de Nível Médio (Soldados, Sargentos, Tenentes e Capitães) já recebem o percentual por determinação judicial e na sua maioria a mais de 05(cinco) anos, conforme informações da própria Secretaria da Fazenda. O que o governo fez, na verdade, foi tentar evitar mais dívidas relativas a precatórios em função das decisões judiciais, resolvendo pagar administrativamente esses percentuais;
7- Retificamos que os Oficiais Superiores não terão direito a retroatividade no valor de R$ 30mil e sim aproximadamente de R$ 13mil a R$ 20mil bem como que o reajuste de 19,96% é fictício pois esta incluída a parcela da Lei Britto, portanto não atingirá a todos, se constitui em omissão da verdade que os próprios Projetos de Lei se encarregam de esclarecer;
8- Registramos que não somos contra aumento salarial para qualquer categoria que seja, o que somos contra é ao tratamento diferenciado e discriminatório onde é oferecido mais a quem ganha mais dentro da mesma Corporação, continuando o massacre dos servidores de nível médio, que terão reduzidos seus salários, no caso de aprovação das propostas apresentadas;
9- Portanto, tudo o que está sendo dito não passa de falácia para macular a verdade dos fatos com informações revestidas de caráter ilusório, passando a sociedade como verdade fosse e ainda na tentativa maquiavélica de usar como massa de manobra os Soldados mais mal pagos do Pais a disputarem migalhas com seus parceiros da linha de frente do mesmo nível que são os Sargentos e Tenentes;
10- Por derradeiro o que mais entristece, é que pessoas ditas esclarecidas, se confundem e passam a idéia que LIDER é aquele que é IMPOSTO (não tem domínio sobre si mesmo e é sempre influenciado pela vontade do Rei), mas na verdade LIDER é aquele que é escolhido PELOS SEUS PARES (tem domínio sobre si mesmo e ações inspiradas e dirigidas sob influencias da moral e da razão dos seus pares): Por fim somos contra a tudo que esta proposto na Assembléia Legislativa e oportunismo demagógico com finalidade espúria de atender interesses pessoais ou políticos, pertence aqueles que ficam indiferentes perante o mal e a injustiça, vista através de uma natureza individual em detrimento do coletivo;
ALTERNATIVAS SOBRE OS PROJETOS DA BM:
1º SUGESTÃO DE PROPOSTA:
- Estender aumento linear de 19,90 previsto no Projeto de Lei nº. 299/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Manter inalterados o proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada dos Projetos de Lei nº. 200 e 297/2009.
2º SUGESTÃO DE PROPOSTA:
- Estender aumento linear de 9,02 previsto no Projeto de Lei nº. 297/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Aumentar de 100% (cem por cento) do recurso proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 200/2009.
APARICIO COSTA SANTELLANO
Presidente Estadual da ASSTBM
“Pelo Poder da Vontade, Não Pela Vontade do Poder”
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DEPUTADOS CASSIÁ E CAPOANI SE ALIAM AOS SERVIDORES CONTRA PEC 200
A FESSERGS promoveu esse amplo debate entre os deputados e lideranças do funcionalismo público para expor os prejuízos que a PEC trará a todos os servidores estaduais, caso seja aprovada. Os servidores presentes receberam com entusiasmo os pronunciamentos dos parlamentares. “A garantia de apoio dos deputados reforça a luta do funcionalismo e deixa as categorias confiantes para permanecerem mobilizadas na luta por seus direitos e por reajuste para o Quadro Geral e Técnicos-Científicos”, afirmou o presidente da FESSERGS, Sérgio Arnoud.
Os deputados enfatizaram ainda que o funcionalismo deve permanecer unido e fazer valer suas reivindicações para que nada seja votado sem consulta aos servidores. Os dois parlamentares se colocaram à disposição para novos encontros e discussões.
Imprensa/FESSERGS
Servidores realizam ato público unificado
Sindicalistas e funcionários protestaram em frente ao Palácio Piratini Crédito: mateus bruxel
Os servidores públicos estaduais realizaram ontem um ato unificado em frente ao Palácio Piratini, em protesto contra os projetos encaminhados pelo Executivo ao Legislativo. Entre as entidades que participaram da manifestação estavam as da área da segurança pública, como o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares de Serviços Penitenciários do Estado e Associação dos Cabos e Soldados da BM (Abamf). Segundo o presidente do Ugeirm, Isaac Ortiz, os projetos "atacam direitos históricos das categorias, especialmente aquelas que têm baixos salários". Os agentes policiais, lembrou, reivindicam o índice de 24% linear para ativos e inativos. O presidente da Abamf, Leonel Lucas, manifestou expectativa de que os deputados não aprovem os projetos. Os projetos contemplam reajuste e mudanças no piso, como do magistério que passaria para R$ 1,5 mil a partir de março e do PM, que ficaria em R$ 1,2 mil. Haverá ainda premiação por desempenho. O Executivo garante que não estão sendo eliminados benefícios como adicionais por tempo de serviço, gratificações ou promoções.
Planos de Carreira: Executivo decide até quinta-feira sobre retirada de projetos
O líder do governo na Assembleia, Pedro Westphalen, afirmou que vai aguardar até quinta-feira para decidir se o Executivo retira ou não pedido de urgência nos projetos de Valorização do Serviço Público. Westphalen alegou que esse tempo é necessário para saber qual a aceitação da ideia na base governista.A tendência é de que os parlamentares governistas incentivem a retirada da urgência. O deputado Edson Brum (PMDB) declarou ser contrário às medidas que alterem vantagens por tempo de serviço e afetam todas as carreiras. O deputado Marquinho Lang (DEM) declarou na tribuna que os servidores, em especial da Brigada Militar, pedem resistência ao Parlamento.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Chefe do Estado Maior da Brigada Militar na Agenda 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
PROPAGANDA POLÍTICA E PRECATÓRIOS
PROPAGANDA POLÍTICA E PRECATÓRIOS
Dr. Nelson Lacerda
O Governo gaúcho foi à mídia vangloriando-se de ter retomado os pagamentos dos precatórios que as outras gestões haviam interrompido. Porém, o discurso não corresponde à realidade dos fatos. Temos verificado ao longo do tempo muita propaganda e promessas de pagamentos, mas a realidade dos números é indiscutível.
Os últimos governos pagaram anualmente uma média irrisória de R$ 10 milhões, aproximadamente 0,3% da correção da dívida, sem contar com os novos precatórios mensais. Um absurdo que aumenta geometricamente a dívida a cada ano, calculada à época em R$ 3 bilhões.
Em 2008 o Governo atual não pagou nada em precatório, mas prometeu com grande alarde pagar R$ 208 milhões neste ano (2009), com grande cerimonial e propaganda. Destinou a verba no orçamento da fazenda e convocou a todos para verificar. Realmente a verba foi alocada, mas os pagamentos não ocorreram como prometido.
Foram pagos em maio deste ano o valor de R$ 28,5 milhões referente a precatórios dos portuários de Rio Grande, fruto de acordos com deságio, quando a pressão já chegava ao limite de acamparem em frente ao Palácio do Governo por longo tempo, com instalação de posto da Brigada Militar no meio do caminho. Pagou-se à força e se fez um “foguetório político” sem proporções.
Então foi criada a Central de Conciliação com a promessa que seria pago o restante do valor alocado neste ano (ou seja, R$ 179,5 milhões, já que a promessa em 2008 era o pagamento de R$ 208 milhões, menos os R$ 28,5 milhões pagos no mês de maio). Criaram-se departamento, secretaria, procuradores, juiz destinado a este fim e muita propaganda sistemática. Além disso, ocorreram constantes audiências de conciliação. Foi uma novela que durou todo o ano, com mídia, críticas, reclamações e promessas. O resultado das conciliações ocorridas este ano não chegou a R$ 10 milhões.
Somando os valores, chegaremos próximos ao pagamento de R$ 40 milhões. Em dois anos, teremos uma média de R$ 20 milhões/ano. Para uma dívida declarada pelo Governo de R$ 5 bilhões em precatórios, veremos que não foi pago mais de 0,4% da correção da dívida anual. Aqui, novamente não estamos contando os novos precatórios que já entraram, uma vez que as causas não foram sanadas, planos de carreira não foram atendidos e continua o descumprimento de reajustes legais para os servidores.
Pensávamos que agora havia uma diferença. Temos um saldo de valor destinado de R$ 179,5 milhões para pagamento de precatórios. Este valor tem destinação própria e pela lei não pode ser desviado de sua finalidade. Ale, disso, foi feita uma imensa propaganda sobre esta destinação. Ou seja, existe verba sobrando para pagar precatórios.
Foi quando tivemos uma surpresa: o Projeto de Lei 349/2009, que tenta ilegalmente alterar a Lei 12.763, para se apropriar da verba do Fundo de Equilíbrio Previdenciário - FEPrev, que foi destinada por lei para suprir déficit e garantir recursos para a previdência social dos servidores públicos, com as vendas das ações do Banrisul em agosto de 2007.
Isto já foi tentado pela bancada do PT e a Câmara julgou pela impossibilidade. Logo, não poderá julgar diferente agora. Além disso, na época era somente para pagamento de precatórios. Agora é para "inclusive" para pagar precatórios (...).
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Câmara aprova em segundo turno PEC dos precatórios
De acordo com o relator da PEC, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a proposta vai beneficiar os credores:
— Ela está respeitando direitos, permitindo que os credores tenham a chance de receber e limitando o dispêndio que as entidades devedoras vão ter, fazendo com que isso seja uma coisa séria e transparente.
Segundo o relator, a PEC estabelece um regime especial em que as entidades públicas devedoras devem alocar recursos, por meio de percentuais de suas receitas e será estabelecido um critério em que a metade dos recursos (50%) vão ser usados para o pagamento por ordem cronológica e o pagamento à vista, com preferência para os precatórios alimentares.
Os outros 50 %, de acordo com Eduardo Cunha, terão três opções para serem pagos: leilões, câmara de conciliação, que serão criadas por leis estaduais, ou pagamento dos menores para os maiores valores. Pelas regras do texto aprovado pelos deputados, os municípios terão que alocar entre 1 e 1,5% das receitas correntes líquidas para pagamento dos precatórios. Os estados devem alocar entre 1 ,5 e 2% das receitas para os pagamentos.
A PEC, que vai agora à nova apreciação do Senado, impõe sanções aos administradores públicos que descumprirem as novas regras. Entre as penalidades está a possibilidade de o prefeito ou de o governador ser processado por improbidade administrativa.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
ARTIGO POSTADO NO BLOG DA YEDA
novembro 18th, 2009 Postado por: Yeda
Essa semana anunciei a segunda das três etapas de valorização dos servidores públicos. Semana passada foi a segurança pública, e agora, no foco, a educação.
A primeira medida é o projeto de lei que trata do piso dos professores no Rio Grande do Sul. Nenhum professor no estado ganhará menos de R$ 1.500,00. Vale lembrar que isso significa um valor 73% maior que o piso de hoje no estado, que é de R$ 862,80, ou 3,2 vezes o valor do atual salário mínimo nacional
A segunda é a que inclui na matriz salarial os servidores da educação, o que hoje acontece apenas com os servidores da segurança pública. Funciona assim; sempre que o estado tem um resultado fiscal positivo, 15 % desse valor é repartido entre os servidores. E com o PL que enviei, inclui os servidores do magistério, que também ficariam com a distribuição de mais 15% dos resultados positivos do Estado. Assim, 30% do resultado fica com 82% dos servidores, que são a soma do magistério e segurança pública.
A terceira; uma PEC (proposta de emenda da constituição) para adequar a constituição estadual a constituição federal, para que o servidor tenha o direito de requerer licença para capacitação, o que hoje não é possível, sendo apenas facultado o direito de licenças-prêmio. Um aperfeiçoamento para os servidores que optarem pela capacitação em cursos de longa ou curta duração com foco diretamente ligado a atuação no setor público. Outro benefício é a possibilidade de converter a licença-prêmio em pecúnio.
Na proposta, também incluímos o PDI, um plano de desempenho institucional, diretamente ligado ao cumprimento de metas: se um determinado órgão atingi-las e o governo tiver ganho fiscal, todos os seus servidores receberão o 14º salário, sem distinção individual.
Conforme disse, 2009 seria o ano de valorização dos servidores, e esta governadora sente-se muito orgulhosa em poder, a partir de um ambiente de responsabilidade e transparência com os recursos públicos, valorizar aqueles que são nossos grandes parceiros nesta retomada do protagonismo do Rio Grande do Sul, cumprindo metas, tornando o Estado eficiente para cada vez melhor servir aos cidadãos e cidadãs do RS.
Estamos criando as bases legais para que o Estado possa avançar na avaliação do desempenho. E isso só está sendo possível pelas melhorias de gestão que tivemos até agora.
Todos os direitos dos servidores estão resguardados, o que estamos propondo é A MAIS, e NADA DE MENOS.
ARTIGO POSTADO NA PÁGINA DA ASSTBM. (de autoria do colega Caiel)
Após protestos, governo pode adiar votação do projeto de reajuste
terça-feira, 24 de novembro de 2009
SECRRETÁRIO DA FAZENDA DIVULGA CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO FUNCIONALISMO REFERENTE AO MES DE NOVEMBRO
Dia 27: Nível médio da segurança e da saúde.
No último dia do mês: Demais servidores.
FUNCIONALISMO PERDERÁ DIREITOS HISTÓRICOS COM A PEC 200
Poder Executivo
Revoga o § 3° do artigo 31 e os §§ 3° e 4° do artigo 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 1º - Ficam revogados o § 3º do artigo 31 e os §§ 3º e 4º do art. 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
O presente Projeto de Emenda Constitucional tem por objetivo permitir acréscimos e perfeiçoamentos
na Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, visando valorizar o mérito nas carreiras do serviço público e os servidores que contribuírem para a prestação de um serviço qualificado aos cidadãos pelo Estado, com a garantia da preservação dos direitos adquiridos.
Além disso, trata-se de matéria não contemplada na Constituição da República e nas constituições de
outras unidades federativas do Brasil.
Poder Executivo
ARTIGOS QUE SERÃO SUPRIMIDOS E OS DIREITOS PERDIDOS
● Art. 31
Art. 33 -
§ 3º - As gratificações e adicionais por tempo de serviço serão assegurados a todos os servidores estaduais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto à incidência, ao número e às condições de aquisição, na forma da lei.
§ 4º - A lei assegurará ao servidor que, por um qüinqüênio completo, não houver interrompido a prestação de serviço ao Estado e revelar assiduidade, licença-prêmio de três meses, que pode ser convertida em tempo dobrado de serviço, para os efeitos nela previstos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Desculpa esfarrapada
I – 9,95%, a partir de 1º de março de 2009;
II – 4,52%, a partir de 1º de agosto de 2009; e
III – 4,33%, a partir de 1º de março de 2010.
A justificativa do projeto é a seguinte:
JUSTIFICATIVA
A presente proposta constitui-se em extensão dos índices semelhantes aos da Lei Britto aos oficiais superiores da Brigada Militar, Postos de Major, Tenente-Coronel e Coronel, tendo em vista que não foram estes contemplados pela referida lei.
O Governo do Estado está, dessa forma, lhes garantindo o menor dos índices de reajustes constantes das Leis nº 10.395, de 1º de junho de 1995 e nº 12.961, de 14 de maio de 2008, que variam de 19% a 33,08%, e beneficiaram mais de 93% dos servidores públicos do Poder Executivo.
Ocorre que o executivo esqueceu, ou, aposta que nós servidores tenhamos esquecido, que os oficiais superiores da BM, em que pese não terem recebido o índice previsto na Lei Brito, foram beneficiados depois com o reajuste previsto na Lei 10.581/95, senão vejamos:
LEI Nº 10.581, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1995
Estabeleceu a majoração de vencimento para os cargos da carreira de Delegados de Policia e Oficiais Superiores da Brigada Militar num percentual de 46,72%, a partir de 1´ de fevereiro de 1995.
Para posto de Capitão da PM, houve majoração, a partir de 1´ de setembro de 1995 e 1´ de janeiro de 1996, nos percentuais de 20,00% e 22,27%, respectivamente, objetivando evitar quebra na hierarquia nos Quadros de servidores policiais civis e militares
Como se percebe, até mesmo o Capitães que já tinham sido beneficiados pela Lei Brito, foram beneficiados com o reajuste da Lei 10.581 que não foi estendido aos demais servidores do nível médio.
Portanto, não existe suporte legal para a justificativa do Governo do Estado, que, se quiser beneficiar os oficiais superiores da BM, precisa, rapidamente, encontrar outro argumento para sustentação do citado projeto de lei.
Postado por TRIBUNO DOS SOLDADOS no ACS JAR - Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Entidade filiada à FERPM e ANASPRA em 11/13/2009 07:00:00 AM
PACOTE FANTASMAGÓRICO
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
NÃO GANHARAM A LEI BRITO? SERÁ POR ISSO? LEIA AQUI A LEI QUE REAJUSTOU OS "SOLDOS' DOS OF. SUPERIORES EM 1995
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Sistema LEGIS - Texto da Norma
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LEI: 10.581
LEI Nº 10.581, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1995.Estabelece normas para a remuneração de servidores e empregados da Administração Pública Estadual, altera dispositivos do Estatuto dos Procuradores do Estado, altera dispositivos sobre os vencimentos dos Defensores Públicos, fixa os vencimentos dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia e dos soldos básicos dos Oficiais Superiores da Brigada Militar e dá outras providências.
Cargos a partir de 1º de fevereiro de 1995 a partir de 1º de março de 1995
Delegado de 4ª classe R$ 1.643,30 R$ 1.770,17
Delegado de 3ª classe R$ 1.556,81 R$ 1.677,00
Delegado de 2ª classe R$ 1.470,32 R$ 1.583,83
Delegado de 1ª classe R$ 1.383,83 R$ 1.490,67
Delegado de 4ª Classe R$ 5.700,00
Delegado de 3ª Classe R$ 5.400,00
Delegado de 2ª Classe R$ 5.100,00
Delegado de 1ª Classe R$ 4.800,00
Posto Soldo Básico a partir de 1º de fevereiro de 1995 a partir de 1º de março de 1995
Coronel PM R$ 1.184,95 R$ 1.404,88
Tenente-Coronel PM R$ 1.123,65 R$ 1.332,20
Major PM R$ 1.092,85 R$ 1.295,68