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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Rejeitada a emenda para dar reajustes à BM e à PC


Governadora deu justificativa após uma reunião sem acordo na Casa Civil

O governo do Estado e as categorias dos servidores da Brigada Militar e da Polícia Civil não fecharam acordo sobre reajuste salarial ontem, em reunião na Casa Civil, no Palácio Piratini. Por quase uma hora, os representantes dos funcionários, o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, e o secretário de Segurança Pública do RS, Edson Goularte, discutiram sobre as reivindicações das categorias. Wenzel e Goularte pediram prazo de uma semana para discutir uma alternativa.Porém, após o encontro, a governadora Yeda Crusius disse que não há condições de aprovar a emenda ao orçamento de 2009, que prevê aumento às categorias. Ressaltou que não estaria agindo com responsabilidade financeira se prometesse o que não pode ser cumprido. Expôs que o governo ainda está pagando as parcelas referentes à Lei Britto. Diante dessa posição, os policiais civis decidiram manter a paralisação prevista para novembro. O presidente da Ugeirm-Sindicato, Isaac Ortiz, ressaltou que as reivindicações são antigas e que até agora o governo nada apresentou de prático. Para o presidente da Associação dos Oficiais da BM (AsofBM), Cairo Camargo, a reunião serviu para abrir uma frente de diálogo com o governo. 'Estamos dando a oportunidade de o Executivo tentar solucionar esse problema, que é a baixa remuneração das categorias', apontou. Destacou que é grande a expectativa da aprovação da emenda ao Orçamento de 2009, que prevê a concessão de reajuste salarial aos policiais civis e brigadianos. 'Conversamos com todos os partidos e parlamentares. A idéia é utilizar uma verba de contingenciamento, previsto na proposta orçamentária, de cerca de R$ 200 milhões, e discutir a questão salarial', afirmou.Camargo explicou que o objetivo das categorias é discutir com o governo uma proposta de estabelecer o subsídio para a Polícia Civil e a BM. 'Com o subsídio, vão acabar todas as vantagens e penduricalhos, e o salário será por faixa', ressaltou.

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