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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

terça-feira, 13 de maio de 2008

DEPUTADO Lang lamenta morte de mais um policial


DEPUTADO
Lang lamenta morte de mais um policial
Felipe Diehl MTB 13196 DEM 17:52 - 13/05/2008 Foto: Marcelo Bertani / Ag AL


O deputado Marquinho Lang (Democratas) utilizou a tribuna na tarde desta terça-feira (13) para manifestar-se sobre a morte de mais um brigadiano.
"Não gostaria de vir a esta tribuna falar sobre uma situação como esta. Jornal de hoje publica a seguinte notícia: Tenente da BM é morto por assaltantes de moto. O assassinato de um tenente da Brigada Militar, na tarde de ontem, comoveu vizinhos e os policiais civis e militares que atenderam a ocorrência. Gilnei José Coitinho, 54 anos, estava chegando em casa após a rotina do seu trabalho. Deixou uma filha de 11 anos e outra de 19 anos. Sua esposa, Rosane Pereira da Silveira Coitinho, falou o seguinte: Gilnei voltava para casa fardado para não pagar a passagem de ônibus. Ele já estava aposentado desde meados de 2007, depois de 30 anos de Brigada Militar, mas há cerca de um ano e meio voltou a Brigada Militar para cumprir novamente à sua luta árdua de todo o dia", leu Marquinho.
Lang falou que o tenente voltava para a casa naquele momento no seu horário de folga, fardado. "O brigadiano não recebe vale-transporte como qualquer trabalhador que existe no nosso Estado. O brigadiano não. Ele tem que se sujeitar a voltar fardado para casa no seu momento de folga, que é o seu trânsito de serviço. Para estar e para receber esta passagem lei aprovada aqui pela Assembléia, do então deputado João Osório, que coloca à disposição dos nossos brigadianos duas passagens por coletivo. Estas só podem ser utilizadas pelos policiais quando fardados. Já tombou a soldado Carine, já tombou sargento Otomar, já tombou Biasi no ano passado ou no ano retrasado, se não me falha a memória e assim por diante", lamentou o deputado.
Marquinho falou do Projeto de Lei nº120/2005 de sua autoria. "A lei está aqui nesta Casa desde 2005 para ser aprovada. O pedido de todas as entidades, inclusive das esposas dos praças. O brigadiano precisa se sujeitar a estar fardado também no seu momento de folga, sendo alvo desses marginais. Ontem, não foi diferente. O tenente estava chegando em sua casa, desceu do coletivo, estava caminhando em direção à sua casa, quando passou por esse posto, quando estava ocorrendo o assalto ou prestes a ocorrê-lo. Uma vez que um dos marginais percebeu o tenente fardado atirou no tenente, sem praticamente dar nenhuma chance de reação, porque ele estava fardado. Se o tenente estivesse à paisana e se essa lei já estivesse em vigor...", comentou o democrata.
O deputado Marquinho disse que não conseguiu aprovar o PL na CCJ. Dizem que é inconstitucional. Inconstitucional coisa nenhuma, porque já existe, só dava condições do policial estar à paisana ou estar fardado. À paisana, em trajes civis, ele pode averiguar o melhor momento de atuação e evitar que seja alvo. Não queria vir à tribuna desta forma, para anunciar que hoje, às 16 horas, estará ocorrendo, no Cemitério da Santa Casa, o sepultamento de mais esse policial. Senhoras e Senhores Parlamentares, me ajudem auxiliando os policiais, contribuindo para que eles e seus familiares tenham tranqüilidade, pois quem sai de manhã não sabe se voltará para casa à noite. Por favor, façam com que esse projeto de lei se transforme em lei e termine com a situação de, a cada dia, um policial a mais acabar tombando", finalizou o deputado Marquinho.

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