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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

AUMENTO PM DO DF, É LÓGICO

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AUMENTOPM e bombeiro terão 14,2%Percentual agrada às duas categorias. Cancelada a operação-padrãoIvan Esposito
Está decidido e não foi preciso muita negociação. Os policias militares e bombeiros do Distrito Federal terão, a partir de fevereiro, reajuste salarial de 14,2%. O impacto do aumento será de R$ 209 milhões, em 2008, e de R$ 246,3 milhões nos anos subseqüente. Ontem, o governador José Roberto Arruda encaminhou, ao presidente Luiz Inácio da Silva, minuta de Medida Provisória (MP), a ser submetida ao Congresso Nacional, autorizando a concessão do reajuste.
De acordo com o percentual de reajuste, um soldado de segunda classe, menor salário dentro da PM, terá aumento de R$ 376,93 passando de R$ 2.654,45 para R$ 3.031,38. Já um coronel, que recebe o maior provimento, terá reajuste de R$ 1.909,39, passando de R$ 13.446,46 para R$ 15.355,85.
O governador não descartou a possibilidade do fim da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) afetar o reajuste dos militares. "Espero que não. Claro que isso tudo depende do ajuste do Orçamento Federal será feito", salientou Arruda.
A decisão sobre o aumento contou com a participação decisiva dos próprios militares. As corporações não aceitaram a idéia do governador de um reajuste menor (12,2%) em troca da criação da Gratificação por Risco Morte no valor de R$ 122, que seria paga apenas para os policiais e bombeiros da ativa. Diante da negativa dos militares, Arruda optou por, em vez de criar imediatamente a gratificação, pedir aos assessores da Presidência da República que analisem a viabilidade da criação da gratificação.
Novo seguroOutra boa notícia anunciada ontem foi a criação do Seguro de Vida para os bombeiros e policiais militares e civis. O governador determinou o prazo de 30 dias para que o Banco de Brasília (BRB), a Secretaria de Planejamento e o comando das corporações militares viabilizem a proposta.
A idéia do governo é criar uma apólice coletiva que pagará o valor de R$ 50 mil a família do militar morto em serviço, R$ 36 mil em caso de invalidez permanente e R$ 24 mil por invalidez parcial. Atualmente, cerca de 200 policiais militares estão aposentados por invalidez permanente.
Segundo o comandante-geral da PMDF, coronel Serra, seis policiais militares morrem em serviço, por ano no DF. A previsão do GDF é de que o seguro custe aos cofres do GDF entre R$ 3 a R$ 4 milhões dependendo da apólice que for escolhida. "O seguro de vida é fundamental. Proporcionalmente, o policial corre muito mais risco do que o cidadão comum. Na minha visão, compete ao Estado fazer o seguro de vida desses profissionais que estão correndo risco de morte para que a sociedade não corra", afirmou o governador.
Com o pedido de autorização de reajuste de 14,2% para os militares, o distrital Cabo Patrício (PT), que também é presidente da Associação dos Policiais Militares e Bombeiros do DF (Aspol-DF), afastou a possibilidade de operação padrão para fevereiro, anunciada anteontem. "É o reajuste que os policiais e bombeiros militares desejavam. Continuamos com as negociações pela gratificação por risco de morte", afirmou.
Publicado em: 17/01/2008

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