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sábado, 23 de julho de 2011

Magistério: novas regras em outubro

Na avaliação por mérito, formação dos professores ganhará mais peso

Azevedo diz que hoje falta estímulo<br /><b>Crédito: </b> marco couto / al / cp memória
Azevedo diz que hoje falta estímulo
Crédito: marco couto / al / cp memória
O novo sistema de avaliação por mérito a ser implantado no plano de carreira dos professores da rede pública estadual vai ser apresentado ao governador dentro dos próximos 15 dias e entra em vigor em outubro, mês em que se inicia o período da próxima avaliação anual. No novo sistema, o item referente à formação dos professores vai ganhar um peso superior aos demais, mas os critérios utilizados para determinar a qualidade e pertinência dos cursos realizados também serão bem mais rigorosos.

De acordo com os dados do grupo formado na Secretaria da Educação para tratar do assunto, hoje, por exemplo, os professores podem apresentar apenas um certificado de formação continuada por ano para pleitear a ascensão no plano de carreira. A partir da mudança das regras, eles poderão apresentar todos os que tiverem realizado no período. Os certificados, no entanto, serão examinados com lupa.

"Vamos estabelecer critérios em relação à natureza dos certificados a serem aceitos e às instituições que os ministram, bem como definir uma carga horária mínima e a pertinência dos cursos em relação à educação. Hoje o sistema é muito fechado e não estimula os professores a estudarem", enumera o secretário estadual da Educação, José Clóvis de Azevedo.

Questionado sobre se o sistema atual tem brechas que permitem que cursos não relacionados à área da educação ou de qualidade deficiente sejam utilizados para a progressão na carreira, o secretário responde com outra afirmação: "Isso vai acabar." De acordo com ele, o governo considera que os novos critérios serão considerados positivos pela maior parte das categorias ligadas à educação estadual. "Queremos facilitar a ascensão no plano de carreira e aperfeiçoar os critérios, tornando-os mais transparentes e de domínio público. Hoje, até uma parte dos professores não entende bem o sistema", assinala o secretário.

FONTE: CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 297 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 24 DE JULHO DE 2011

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