A falta de uma visão plena sobre os órgãos da segurança leva o governo a sequer conseguir dançar dois pra lá, dois pra cá.
A cizânia na Brigada Militar, cujos pilares estão montados entre o comando geral da corporação, a cúpula da ASOFBM (Associação dos Oficiais da Brigada Militar) e os estrategistas do Palácio Piratini, centralizada em um projeto salarial que beneficia oficiais superiores (de major a coronel) deixando de lado 889 capitães e 624 primeiros tenentes da ativa, ignorando a situação de sargentos e soldados, deverá ter entre hoje e amanhã, momentos de decisão. O comandante-geral da Brigada, coronel João Carlos Trindade Lopes, deverá tentar conter o movimento liderado por capitães que pretendem fundar a sua própria associação e conduzir processos que poderão chegar, em ultima instancia, à greve.
Ontem, em um encontro com o deputado Pedro Westphalen, lider do governo, os capitães brigadianos tiveram a confirmação de que a Brigada e o presidente da ASOFBM, coronel Jorge Luiz Prestes Braga, encaminharam ao governo o projeto salarial que deixou de fora os capitães e os tenentes. Tal encontro agravou a crise que, de forma inusitada, instalou um clima de discórdia na corporação, o que não chega a ser uma surpresa na atual política de segurança publica de um governo que não conseguiu até agora, aprender os primeiros passos da dança
Fonte: Jornal O Sul
Artigo extraído do: Jornal O Sul de 25/06/09
Colunista: Wanderley Soares
Email para contato: wander.cs@terra.com.br
Hoje por primeira vez visito este espaço,quero dizer que em várias idéias emitidas e comentários feitos pela tua pessoa são de comum acordo com o que eu penso.
ResponderExcluirUm grande Abraço.
Sgt Alexandre , Capão da Canoa RS