PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Estado oficializa a saída de coronel

Paulo Roberto Mendes assumirá o posto de juiz do Tribunal de Justiça Militar (TJM)

A saída do coronel Paulo Roberto Mendes do comando-geral da Brigada Militar foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado.
Ao deixar o cargo que ocupou durante os últimos cinco meses e meio, Mendes assumirá o posto de juiz do Tribunal de Justiça Militar (TJM).
Sua nomeação também está no Diário Oficial, segundo informação do coronel João Carlos Trindade, atual subcomandante da BM.
Às 11h, haverá uma reunião para definir o processo de transição.
Com perfil operacional e conhecido na tropa por estar na linha de frente, Mendes se notabilizou por choques com movimentos como os de sem-terra, professores e bancários.
O lugar de Mendes na BM será ocupado por Trindade.
Já o posto de subcomandante passará a ser do coronel Lauro Binsfeld, do Comando de Policiamento Fronteira Oeste, com sede em Santana do Livramento.
A saída do coronel Mendes já vinha sendo anunciada há algum tempo.
Conforme o estatuto da BM, a cada ano, um quinto dos 24 coronéis com mais de 30 anos de serviço tem de sair da ativa para permitir a renovação do quadro.
Normalmente isso ocorre com aposentadorias espontâneas.
Mas, em 2008, apenas o coronel João Batista Rosa Filho abandonou a farda.
Assim, os três coronéis mais antigos são obrigados a ir para a reserva a partir de 31 de dezembro.
E Mendes é o segundo mais velho na BM, o que levou à mudança.
Ida para Tribunal seria reconhecimento, diz oficial
Por tradição, as vagas de juiz militar são destinadas aos comandantes da BM, nomeados pelo Palácio Piratini como forma de premiar os coronéis pelos serviços prestados.
Além do status de desembargador, o salário quase dobra, beirando R$ 20 mil mensais.
Mendes sempre rejeitou essa hipótese, mas nos últimos tempos dava sinais de que aceitaria o convite, embora evitasse falar sobre o assunto.
Ontem à noite, ele voltou a negar que está deixando o comando.
— Desconheço o assunto. Só sei dessas informações pela boca do povo.
Oficialmente, ainda não fui informado de nada — desconversou antes da publicação.
Questionado se não ficaria magoado ao saber da transferência pelo Diário Oficial, ele disse que não.
Apesar de não confirmar a alteração, ele admitiu que ser alçado ao Tribunal de Justiça Militar (TJM) é o "reconhecimento de um trabalho":
— Se for isso mesmo, fico feliz.
Extraído do Plantão ZH em 11/12/2008

Nenhum comentário:

Postar um comentário