Sem demonstrar coragem política para identificar os autores das barricadas de fogo e levá-los aos tribunais, o governador Tarso Genro viu sua autoridade de comandante em chefe da Brigada e chefe da Polícia Civil desafiada novamente, desta vez pelo delegado Paulo Jardim, titular da 1a. Delegacia de Polícia de Porto Alegre, que resolveu abrir inquérito para investigar o atentado ocorrido a 300 metros do gabinete do próprio governador.
. O delegado é responsável pela área onde se localiza o Palácio.
- Os protestos ocorridos durante todo o processo de negociação salarial com brigadianos foram considerados "atos criminosos" pelo próprio governador, mas até este momento apenas dois nomes foram apontados como possíveis líderes das ações: o sargento Lilica, "PT, olivista, gay assumido e casado com uma lésbica", segundo suas próprias palavras, que assumiu responsabilidades, e um tenente ligado ao PSOL, que repeliu as suspeitas. Tarso Genro já revelou sua inconformidade com a lentidão das investigações da Brigada e ameaçou mexer no serviço de inteligência, mas o caso não andou. A ação de agora do delegado Paulo Jardim poderá azedar as relações entre a Polícia Civil e a Brigada, que nunca foram ideais.
Fonte: Polibio Braga 05out2011
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