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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Servidores pressionam

FONTE: JORNAL CORREIO DO POVOANO 116 Nº 321 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2011


Após assembleia geral, funcionários do Judiciário e do MP decidiram ocupar os corredores da AL


Categorias exigem votação dos projetos que tratam da reposição salarial<br /><b>Crédito: </b> tarsila pereira
Categorias exigem votação dos projetos que tratam da reposição salarial
Crédito: tarsila pereira
Servidores do Judiciário e do Ministério Público do Estado realizaram ontem uma assembleia geral unificada na Praça da Matriz. Ao término da plenária, decidiram pressionar os parlamentares, ocupando os corredores do segundo pavimento do Palácio Farroupilha e também o acesso ao gabinete da líder do governo na Assembleia Legislativa, deputada estadual Miriam Marroni (PT). Ao término da reunião do Colégio de líderes, eles pediram apoio dos deputado no sentido de que coloquem em votação os projetos de lei 182/2011 (Judiciário) e 196/2011 (MP), que tratam da reposição salarial de 12% das categorias. O reajuste, se aprovado, se dará em três parcelas, sendo a última paga em janeiro de 2012.

No final da manhã, uma comissão formada por servidores e dirigentes dos sindicatos dos Servidores do Judiciário Estadual e do Ministério Público foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, no Palácio Piratini.

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindjus/RS), Luiz Mendes, acusa o governo de "tentar segurar a votação dos projetos que já têm orçamento garantido". Para ele, segurar as reposições é um desrespeito. Caso as propostas não sejam votadas em plenário até o dia 30 de agosto, as categorias acenam com as possibilidade de virem a deflagrar greve por tempo indeterminado. "Se isso ocorrer, os servidores somente retomarão as atividades quando receberem o reajuste", advertiu Mendes.

Apesar da pressão, os projetos não foram apreciados ontem. A decisão foi tomada no final da manhã na reunião do Colégio de Líderes, conduzida pelo presidente do Legislativo, deputado Adão Villaverde (PT). Conforme a líder de governo, o índice proposto pelas categorias comprometeria a capacidade de financiamento do Estado. "O governo está discutindo este tema com os poderes, porque surpreendeu o índice proposto para este ano", disse Miriam. De acordo com a parlamentar, a concessão de 12% "fere um pouco a capacidade de endividamento do Estado". Segundo ela, o governo negocia empréstimos internacionais para 2012 que dependem do equilíbrio no orçamento, por isso está discutindo com os poderes uma alternativa que não inviabilize a obtenção desses financiamentos.



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