Faltando pouco tempo para o dia 15, data em que o governo prometeu apresentar proposta concreta ao Cpers, a cúpula do Piratini não trabalha apenas com cenários financeiros da Fazenda, mas também com o quadro político que terá de ser articulado caso não haja entendimento com o sindicato, situação considerada a mais provável. Segundo informações apuradas pelo repórter Carlos Rollsing, o Executivo pretende pagar até o fim deste ano o piso nacional do magistério, de R$ 1.187,07 por 40 horas semanais. Detalhe: o reajuste proporcional não seria extensivo aos educadores com contracheque superior ao piso. Estes ficariam com os salários congelados e, numa segunda etapa, após a retomada do fôlego financeiro, ganhariam a correção. A estratégia Apostando que a resposta do Cpers será negativa, pois o sindicato defende a paridade, o Piratini tem como estratégia buscar apoio de entidades da sociedade civil e debater o tema diretamente com professores beneficiados, sem intermediário, o que fragilizaria politicamente o Cpers. "Sabemos que a direção do Cpers não topará. Por isso vamos dialogar com a categoria. Os professores e a sociedade vão concordar. Vamos extrapolar as barreiras do sindicato para construir o consenso", afirmou integrante da cúpula do governo. Outro fator de impasse entre governo e Cpers promete ser o valor do piso. O Piratini trabalha com os R$ 1.187,07 previstos em portaria do Ministério da Educação para 40 horas. O sindicato, porém, se vincula ao valor original, que seria de R$ 1.597,87. A divergência é fruto de resolução publicada pelo MEC no fim de 2009, quando o indexador foi alterado: os reajustes passaram a ser corrigidos pelo INPC em detrimento da antiga fórmula, que considerava o custo por aluno. Fonte: Jornal Correio do Povo ANO 116 Nº 154 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 2011 Por: TALINE OPPITZ > correio@correiodopovo.com.br Postado por: Dagoberto Valteman - Jornalista Registro MTE 15265 |
02/10/2020 21:07 - Expediente interno a partir desta segunda-feira em Varas
da Fazenda e Varas Cíveis do Foro Central
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Expediente interno a partir desta segunda-feiraem Varas da Fazenda e Varas
Cíveis do Foro Central. . A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ)determinou a
real...
Há 4 anos
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