Crédito: Wilson Dias / ABr / cp
O governo do Estado deu o primeiro passo na negociação com o Cpers, mas ainda engatinha no contato com outras categorias que acumulam reivindicações. Este não é o caso apenas dos mais de 5 mil técnicos-científicos, que brigam pelo pagamento da GIC, mas também dos policiais, atingidos recentemente por portaria do governo federal, que muda o Bolsa-Formação e que terá impacto direto nos contracheques de milhares de praças da Brigada Militar já este mês. Por meio do Bolsa-Formação, policiais com salários de até R$ 1,7 mil, que participem de cursos de qualificação, recebem um auxílio de R$ 443,00 mensais. Com as novas regras, 8 mil dos 11 mil policiais gaúchos que recebem a verba não devem conseguir cumprir a tempo o prazo de inscrição no programa, viabilizando o pagamento. "Temos o pior salário do Brasil e ainda nos cortam a Bolsa-Formação. Isto é grave e nos leva a estado de perturbação muito grande", disse o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Leonel Lucas. Pressão pelo piso Com as mudanças no Bolsa-Formação, a reivindicação junto ao governo gaúcho é que seja agilizada a implementação do piso salarial de R$ 3,2 mil para a categoria. O piso foi uma das defesas de Tarso Genro no Ministério da Justiça e durante a campanha ao Piratini. Decreto até dia 15 O governador Tarso Genro deve criar o Comitê de Diálogo Permanente, por decreto, até o dia 15. Como o nome já diz, a intenção é estabelecer canal com servidores, aliviando demandas que tradicionalmente caem na Casa Civil. Serão convidados para o grupo representantes de 27 entidades, associações e sindicatos de servidores. Jornal Correio do Povo ANO 116 Nº 153 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2011 Por: Taline Oppitz | taline@correiodopovo.com.br Postado por:]Dagoberto Valteman - Jornalista Registro MTE 15265 |
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