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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Estado aprova remuneração por mérito

O governo do Estado divulgou ontem a 1a Pesquisa de Democracia Deliberativa do Rio Grande do Sul: Valorização das Carreiras do Estado. O levantamento indica que há mais de 70% de aprovação a um conjunto de iniciativas que têm a ver com a remuneração por desempenho, a chamada meritocracia no serviço público. Com base nos resultados, o Executivo vai encaminhar, em setembro, projeto de lei à Assembleia Legislativa. De acordo com o secretário-geral do governo, Erik Camarano, “a ideia é não retirar nenhum direito adquirido dos servidores públicos, e sim dar alguma coisa a mais, sem comprometer o equilíbrio fiscal”. Realizada pelo Instituto Methodus, a pesquisa ouviu 1.651 pessoas em 29 municípios e 226 em pesquisa presencial.


Pesquisa embasa plano de carreira

População foi ouvida em 29 municípios. Produtividade e qualificação pontificaram para promoções

Pesquisa apresentada ontem pelo governo do Estado vai embasar projeto de reformulação do plano de carreira do funcionalismo estadual, a ser enviado à assembleia em setembro. Realizada em parceria com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e o Instituto Methodus, a 1a Pesquisa de Democracia Deliberativa do RS entrevistou uma parcela da população gaúcha, envolvendo 29 municípios em duas etapas. No levantamento, os participantes enfatizaram a produtividade como base à promoção, chegando a 55% o total de pessoas que consideravam a produtividade extremamente importante. Outro destaque foi que, perguntados se a qualidade do atendimento ao cidadão depende mais do número de funcionários públicos ou mais da qualificação desses servidores, 74% apoiaram a qualificação. O índice de pessoas que considera que o tempo de serviço deveria ser um critério importante para a definição de aumentos salariais ficou em 49%. O índice de pessoas que acreditava que o tempo de serviço deveria ser critério base para a promoção foi de 11,2%. Segundo o secretário-geral de governo, Erik Camarano, o Executivo está finalizando as propostas para o plano de carreira do funcionalismo, avançando na questão do desempenho do servidor. Para Camarano, mesmo com mudanças no plano de carreira, apenas novos servidores serão atingidos. “Não haverá mudança nos direitos adquiridos.” A pesquisa envolveu 1.651 gaúchos de 29 municípios, de todas as faixas etárias e níveis educacionais. Desse grupo, foram selecionadas aleatoriamente 226 pessoas. “A amostra envolveu professores e servidores de diversas secretarias”, constatou o secretário-geral. O estudo servirá de base à definição de regras de valorização das carreiras do serviço público estadual, com participação da sociedade civil. Inédito na América Latina, o levantamento é patrocinado pelo PGQP e por parceiros privados. A pesquisa deliberativa difere de outros tipos de consultas públicas por introduzir etapa de informação qualificada a entrevistados, os quais esclarecem suas dúvidas com especialistas antes de responder ao questionário. A pesquisa já foi aplicada em alguns países.


Críticas da Fessergs e do Cpers


A Federação Sindical dos Servidores Públicos no Rio Grande do Sul (Fessergs) considera o serviço público atividade essencial e muito importante para a sociedade gaúcha para ser avaliada por meio de pesquisa aleatória, nos moldes da divulgada pelo governo do Estado. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Arnoud, a pesquisa teve pouco de democrática e nada de deliberativa, uma vez que, em parte, foi confessadamente aleatória, sendo escolhidas 1,6 mil pessoas, e, de outra, nada representativa, pois foi feita no auditório da PUCRS com pessoas previamente selecionadas.


A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, também fez críticas à pesquisa realizada pelo governo estadual. Segundo a dirigente, trata-se de um mecanismo para enganar a população. “É uma postura irresponsável do governo, um desrespeito à sociedade”, declarou.

O artigo acima foi extraido do Jornal Correio do Povo de 26/08/2009


Instituir a meritocracia no serviço público. Do latim mereo (merecer), a meritocracia é a forma de governo baseada no mérito. Para conquistar posições hierárquicas ou gratificações, o funcionário precisa demonstrar competência e cumprir metas.


Minha opinião é que serão beneficiados os amigos do rei, os puxa sacos etc. e tal. Que méritos terei eu que mesmo coberto de razão bato de frente com o chefe do setor? Não esqueçam que na atual conjuntura chefia de setores na maioria das vezes não são funcionários de carreira e sim apadinhados políticos.

Portanto defrensores classistas, olho vivo e muito cuidado quando participarem de rodadas de negociação salarial.


Um grande abraço!!!

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