Delegado Wilson Müller Rodrigues, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil
Não temos opinião nem o conhecemos. Esperamos que ele saiba conduzir os assuntos complexos da área da segurança. Ele está acostumado a lidar com hierarquia e disciplina, mas esperamos que conheça a área. Que saiba, por exemplo, que no Interior, se as prefeituras deixarem de dar combustível, estagiários e material de expediente, metade das delegacias pára. E esperamos que, além das medidas operacionais que precisa adotar, ele se alie a nós na questão salarial e material. Confiamos na escolha do governo. É uma praxe nossa dar um voto de confiança.
Coronel Cairo Camargo, presidente da Associação de Oficiais da Brigada Militar
Não conhecemos o que ele pensa sobre segurança pública. Esperávamos por alguém que já conhecesse a área. Mas saiu de um federal (delegado federal José Francisco Mallmann) para outro. Nossa opinião é pela extinção da secretaria, já que o secretário só tem servido como amortecedor de problemas para o governo. Mas se não for extinta, a secretaria tem de ser mais enxuta. Se o secretário se limitar a coordenar as polícias e não a comandar - o que é difícil, pois um general comanda - e a buscar projetos de recursos, se for um parceiro das polícias, mostrando que há necessidade de salário para esse pessoal, aí pode ser que comece a desentranhar a segurança no Rio Grande do Sul.
Leonel Lucas, presidente da Associação Antônio Mendes Filho dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar (Abamf)
Pelo discurso (ontem, na posse), ele não pensa quase nada de segurança pública, pois disse que vai manter as mesmas metas. Se vai continuar como está, por que trocar (o secretário)? Para nós, ele é um desconhecido. Estamos preocupados. Qual experiência que um general tem na segurança urbana? Ficou quase 50 anos dentro do Exército. Esperamos que nos chame para que conheçamos as metas dele.
Plantao Zero Hora 28/07/2008 05h12mi
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