A proposta de emenda constitucional que iguala o piso das polícias militares do Brasil com o da PM do Distrito Federal - R$ 4,5 mil - trouxe policiais de todo o País para Brasília. O Rio Grande do Sul, estado que pior paga os integrantes das forças de segurança pública - piso de R$ 800,00 - teve quatro representantes. Um deles é João Carlos Domingues. Brigadiano de Pelotas, João Carlos trabalha, há 20 anos, na Brigada Militar e recebe apenas R$ 1,4 mil. “Precisamos de algo que seja razoável, queremos os mesmos benefícios de um servidor público civil”, afirma. Os representantes da Brigada Militar gaúcha encontraram apoio com o deputado Affonso Hamm (PP), que defende a aprovação do projeto. “A segurança é uma necessidade e uma angústia de todos”, declarou Hamm. O deputado, que foi membro da Comissão de Segurança Pública da Câmara, também cobrou uma atitude do governo federal: “temos que vincular um percentual do orçamento, como fizemos com a saúde e a educação, senão dependeremos da boa vontade dos administradores. Acho que o governo federal deve equalizar essa remuneração”, diz o parlamentar. Contudo, os líderes não incluíram o novo teto para policiais militares e bombeiros na relação das propostas a serem votadas nas próximas semanas.
Artigo do correspondente: Edgar Lisboa (Repórter Brasília)
email:edgarlisboa@jornaldocomercio.com.br
Publicado no Jornal do Comércio em 04 fev 2010
Artigo do correspondente: Edgar Lisboa (Repórter Brasília)
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Publicado no Jornal do Comércio em 04 fev 2010
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