
No
quarto dia de greve da Polícia Militar, 25 oficiais do Corpo de
Bombeiros Militar aderiram ao movimento. O contingente atuava na
segurança do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. Os oficiais
vieram em grupo, marchando para a Assembléia Legislativa, onde se uniram
aos colegas grevistas. O coronel do Corpo dos Bombeiros, Valmir
Medeiros Filho, afirmou que após conversa com parlamentares e com
líderes do movimento dos militares que se encontram acampados na
Assembléia Legislativa do Maranhão, a 7ª Companhia também decidiu
paralisar as atividades. A categoria busca reajuste salarial e melhores
condições de trabalho, como modificações de critérios de promoção e
reorganização do quadro de oficiais, implementação da jornada de
trabalho de 44 horas semanais e eleição do Comandante Geral da Polícia
Militar.
Após a adesão, houve rumores de que o aeroporto seria fechado, o que
não ocorreu. A reportagem entrou em contato com o setor de Supervisão do
aeroporto. Foi informado que o local funcionará normalmente, pois, a
segurança é realizada por homens da Polícia Federal (PF) e Força Aérea,
desde o início da paralisação. O movimento grevista ganhou mais força
com o apoio de 70% da força de segurança da 7ª Companhia da PM, do
município de Rosário. Eles confirmaram ontem que se unem ao grupo e
farão mobilização em seus postos para conseguir mais adesões. Policiais
de Bacabal também estiveram na Assembleia Legislativa ontem.
A chegada dos novos reclamantes foi marcada com uma marcha iniciada
desde o inicio da entrada da AL e acompanhada a base de salva de palmas
dos militares já aderentes ao movimento. Para um dos líderes do
movimento grevista, Roberto Campos Filho, nossas reivindicações estão
dentro da possibilidade do governo e eles são os maiores responsáveis
por este movimento. “O governo propôs que suspendêssemos o movimento
para negociar, só que rejeitamos a proposta. Se o governo quiser vamos
negociar e após documentos assinados garantindo nossos direitos
suspenderemos a paralisação”, declarou. A Assessoria do Governo do
Estado informou que as ações de segurança estão sendo realizadas para
garantir a ordem na capital e que há efetivo para suprir a falta do
contingente que está em paralisação.
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